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Coluna

- Publicada em 10 de Agosto de 2009 às 00:00

Denuncismo


Jornal do Comércio
Foi lamentável a atuação dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso Detran. Tal atitude revelou-se uma pirotecnia denuncista que não contribuiu para a elucidação dos fatos. Os dignos procuradores se portaram como os nobres de Roma que se divertiam entre lutas de gladiadores nas arenas do Coliseu. Lamentavelmente esqueceram de todos os pré-requisitos do Estado Democrático de Direito que o Brasil conquistou após 30 anos de ditadura militar. Simplesmente lavaram as mãos. O Rio Grande do Sul tem de se mostrar maduro nesse momento. Que a nossa índole tenha a grandeza que os procuradores não tiveram. Investigação, sim, com total transparência e, nesse sentido, a CPI que será instalada deverá ter o foco central nas supostas irregularidades do Detran. Quanto à representação da governadora Yeda junto ao Conselho Superior do Ministério Público Federal sabemos que em nada irá resolver. Apenas ficará o registro de sua justa indignação. Afinal de contas, havendo acusação tem que se apurarem as provas, de forma responsável, garantindo a ampla defesa aos supostos acusados, e sem leviandade. (Adriano Kozoroski Reis, economista, Frederico Wesphalen/RS)
Foi lamentável a atuação dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso Detran. Tal atitude revelou-se uma pirotecnia denuncista que não contribuiu para a elucidação dos fatos. Os dignos procuradores se portaram como os nobres de Roma que se divertiam entre lutas de gladiadores nas arenas do Coliseu. Lamentavelmente esqueceram de todos os pré-requisitos do Estado Democrático de Direito que o Brasil conquistou após 30 anos de ditadura militar. Simplesmente lavaram as mãos. O Rio Grande do Sul tem de se mostrar maduro nesse momento. Que a nossa índole tenha a grandeza que os procuradores não tiveram. Investigação, sim, com total transparência e, nesse sentido, a CPI que será instalada deverá ter o foco central nas supostas irregularidades do Detran. Quanto à representação da governadora Yeda junto ao Conselho Superior do Ministério Público Federal sabemos que em nada irá resolver. Apenas ficará o registro de sua justa indignação. Afinal de contas, havendo acusação tem que se apurarem as provas, de forma responsável, garantindo a ampla defesa aos supostos acusados, e sem leviandade. (Adriano Kozoroski Reis, economista, Frederico Wesphalen/RS)
Ambiente
Roessler e Lutzenberger fazem parte de uma era em que o Estado era bem mais adiantado do que hoje, em termos de consciência ambiental. Ou melhor, as parcelas mais bem formadas da sociedade gaúcha até que são esclarecidas, mas infelizmente o poder público andou para trás nessa questão. As monoculturas agrícolas e florestais tomam conta do Pampa, pouco importando que aquela paisagem de campos seja emblemática para a cultura gaúcha. Grandes cidades como Porto Alegre não respeitam nem a legislação ambiental federal vigente. Muitos rios, como o Gravataí e o Sinos, estão moribundos. Há pouquíssimas unidades de conservação estaduais, muito menos do que no estado de São Paulo, por exemplo. O Rio Grande do Sul é um estado em franco processo de colapso ambiental! (Maurício Pereira, advogado, Porto Alegre)
Hospitais
Se reabrirem mesmo os dois hospitais da Ulbra em Porto Alegre a situação no setor ficará muito melhor, com certeza. Hoje há superlotação, com 300 leitos a menos entre os dois hospitais da Ulbra aqui na Capital. (Marcio Muriel, Porto Alegre)
Domingos
Não existe mesmo vida inteligente na televisão aos sábados e domingos. Em nenhuma emissora. Por mais que se esforcem, a mesmice impera, ainda que haja bons profissionais. Vamos melhorar? E a tevê a cabo com internet e telefone está muito cara também. (Maria Lúcia Pettersen, São Lourenço/RS)
Eleitores
A sociedade reclama, mas ela é a responsável pela contaminação do processo eleitoral. A corrupção está presente, com mínimas exceções, já na eleição de um simples vereador. A base, os municípios, conhece todos, e quem escolhe os piores tem de arcar com os prejuízos. Os partidos políticos precisam defender o bem coletivo e não os interesses de suas cúpulas. Se os atuais senadores renunciarem aos mandatos e se candidatarem novamente, por certo, a grande maioria dos mesmos será eleita outra vez. Isso se repete todos os dias, só não vê quem não quer. (Bereci da Rocha Macedo, São Gabriel/RS)
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