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Indústria

- Publicada em 17 de Dezembro de 2010 às 00:00

Indústria gaúcha exporta 7,5% mais


Jornal do Comércio
As exportações da indústria gaúcha cresceram 7,5% de janeiro a novembro, ante o mesmo período de 2009, e somaram US$ 11,9 bilhões, respondendo por 84,96% de tudo que o Estado embarcou (US$ 14,1 bilhões). Apesar do aumento, as vendas externas do setor para este ano ficaram 17,7% abaixo do verificado em 2008, início da crise mundial. Os principais fatores que estão tornando a recuperação lenta são o fraco desempenho dos mercados internacionais para produtos industrializados, os elevados custos de produção e a taxa de câmbio valorizada.
As exportações da indústria gaúcha cresceram 7,5% de janeiro a novembro, ante o mesmo período de 2009, e somaram US$ 11,9 bilhões, respondendo por 84,96% de tudo que o Estado embarcou (US$ 14,1 bilhões). Apesar do aumento, as vendas externas do setor para este ano ficaram 17,7% abaixo do verificado em 2008, início da crise mundial. Os principais fatores que estão tornando a recuperação lenta são o fraco desempenho dos mercados internacionais para produtos industrializados, os elevados custos de produção e a taxa de câmbio valorizada.
Os segmentos que tiveram os resultados mais expressivos foram Metalurgia, com elevação de 95%, com destaque para as vendas de barras de aço para Argentina, Chile e México; Celulose e Papel (52%), com envios de celulose para China, Coreia do Sul e Holanda; e Veículos Automotores (48%), embarcando carrocerias de ônibus e reboques de caminhão para China, Argentina e Peru. Já as quedas foram puxadas por Bebidas (-57%), Derivados de Petróleo (-39%), Fumo (-13%) e Materiais Elétricos (-8,9%).
China, Argentina e Estados Unidos compraram a maioria dos produtos gaúchos, nessa ordem de importância. Os chineses elevaram em 0,6% seus pedidos, recebendo 16,7% dos itens exportados. Já os argentinos e americanos aumentaram as suas compras em 19% e 2,1%, respectivamente.
Com o mercado internacional aquecido para as commodities e óleos brutos de petróleo, o Rio Grande do Sul acabou perdendo a terceira posição entre os estados exportadores, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No total dos embarques brasileiros de óleos brutos de petróleo e minério de ferro, por exemplo, as vendas subiram 60% e 108%, respectivamente, beneficiando Rio de Janeiro e Minas Gerais. São Paulo, por sua vez, teve 20% dos seus envios ao exterior voltados ao açúcar bruto e refinado.
As importações do Estado, no acumulado de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado, subiram 41,4% e somaram US$ 12 bilhões. O saldo comercial do Rio Grande do Sul ficou positivo em US$ 2 bilhões. A maioria das encomendas foi de produtos intermediários (70%), como cloreto de potássio e ureia para lavoura, e trigo. Outra participação expressiva foi de bens de consumo duráveis (65%), ou seja, automóveis de passeio e acessórios para automóveis.

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