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Copa 2014

- Publicada em 11 de Novembro de 2010 às 00:00

Internacional não pode contratar crédito direto com Banrisul


CACO ARGEMI/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O Internacional não conseguirá contratar diretamente com o Banrisul o financiamento para garantir a execução das obras de reforma do estádio Beira-Rio, escolhido como sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. O banco não realiza empréstimo para clubes de futebol devido aos riscos e liquidez limitada do patrimônio em caso de execução. Com isso, os colorados desenham plano para achar um contratante que se habilite junto ao Banrisul ou para selar a operação com outra instituição, seja brasileira ou estrangeira. O clube estima que precisará de um aporte de R$ 70 milhões, pois já teria em caixa entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões do orçamento de R$ 155 milhões da reforma.
O Internacional não conseguirá contratar diretamente com o Banrisul o financiamento para garantir a execução das obras de reforma do estádio Beira-Rio, escolhido como sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. O banco não realiza empréstimo para clubes de futebol devido aos riscos e liquidez limitada do patrimônio em caso de execução. Com isso, os colorados desenham plano para achar um contratante que se habilite junto ao Banrisul ou para selar a operação com outra instituição, seja brasileira ou estrangeira. O clube estima que precisará de um aporte de R$ 70 milhões, pois já teria em caixa entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões do orçamento de R$ 155 milhões da reforma.
A garantia bancária é exigência do Comitê Organizador Local (LOC), órgão oficial para os preparativos do Mundial no País. "Se a operação não é paga, para quem vendemos o Beira-Rio", ouviram os dirigentes em encontro com o banco na semana passada. A ausência de histórico de empréstimos, o volume de recursos e as garantias impedem a operação. Especialistas do setor bancário reforçam as dificuldades. Ao buscar bancos, dirigentes costumam contratar recursos em seu nome e usando garantias reais do patrimônio pessoal. Pelo montante almejado, o Inter terá de ter solução com patrimônio 150% acima do valor e fluxo de caixa para
pagamento.
O presidente do Inter, Vitorio Piffero, já sabia da limitação e que em reunião na noite de terça os integrantes da diretoria desenharam alternativas. Do Banrisul, o presidente teve sugestão para criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), com personalidade jurídica e que seria formada por cotas de capital de pessoas físicas, para alcançar requisitos da operação. Piffero descartou inicialmente a alternativa. Ele citou ainda que o LOC retirou o prazo de dezembro deste ano para o clube apresentar garantias. "O comitê tirou a urgência há duas semanas", garantiu Piffero, o que abre espaço para definir o melhor caminho. O clube apostou em autofinanciamento, mas foi comunicado da exigência.
Ontem, diretorias colorada e gremista tiveram encontro com o futuro governador, Tarso Genro, na sede da transição, na zona sul da Capital. Tarso chamou a dupla para comunicar que a gestão da Copa será feita pela Secretaria dos Esportes, a ser criada. Piffero reforçou, no encontro, que aposta no apoio do futuro secretário ao Beira-Rio. Na saída, o dirigente frisou que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) não troca estádio em cidade-sede, mas suprime estruturas. "Isso é determinante para que a sociedade gaúcha como um todo, se quiser a Copa aqui, apoie nosso projeto da forma mais expressiva possível", resumiu.
Enquanto busca um plano B para atender o Banrisul ou financiamento com outras instituições financeiras (nacionais ou estrangeiras), o presidente do Inter decidiu colocar à venda, na próxima semana, 2 mil cadeiras vips, localizadas acima da arquibancada superior. A medida já tinha o aval do Conselho Deliberativo. Piffero projeta arrecadar R$ 80 milhões, com valor unitário de R$ 40 mil. As aquisições, com pagamento parcelado, transformam-se em recebíveis, títulos que viram moeda em uma negociação de empréstimo.

Estádios da Capital preparam-se para receber jogos-treino

Jefferson Klein
Os campos de futebol de Porto Alegre que deverão ser os locais dos jogos-treino das seleções que disputarão partidas na cidade, pela Copa do Mundo de 2014, já começam o planejamento para atender às exigências feitas pela Fifa. Na tarde de ontem, o prefeito José Fortunati iniciou as vistorias, para a montagem da relação de Campos Oficiais de Treinamento (COTs), pelo estádio do Esporte Clube São José, o Passo D'Areia.
Além do complexo do Zequinha, conforme Fortunati, os outros que mais se aproximam das especificações requeridas são a nova Arena do Grêmio e o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). O prefeito esclarece que as seleções podem escolher as cidades para realizarem as suas pré-temporadas. Contudo, a Fifa define campos dentro do município sede das partidas oficiais, que obrigatoriamente as equipes terão que utilizar para treinamentos.
"Estamos muito tranquilos que os três estádios que foram selecionados por Porto Alegre estarão dentro dos padrões exigidos", afirma o prefeito. Ainda esta semana, técnicos da prefeitura deverão realizar contatos com o Grêmio e com a Pucrs para obter informações sobre os seus campos. Até 20 de novembro, a prefeitura encaminhará à Fifa relatório preliminar apresentando um detalhamento técnico das estruturas e a entidade poderá sugerir mudanças e reformas que precisariam ser feitas. Os requisitos da Fifa para a escolha dos COTs inclui análise do espaço físico, equipamentos disponibilizados, dimensões do gramado e estacionamento, entre outros.
O presidente do São José, José Paulo Conceição Fernandes, admite que uma das melhorias que terá que ser realizada no Passo D'Areia será quanto aos vestiários. Outro ponto que terá alterações é o gramado. O clube começa em dezembro a implementar grama sintética em seu campo. A ação deverá ser finalizada em janeiro.
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