Uma gastroenterite derrubou o ídolo tricolor. Renato Portaluppi ainda sentiu ontem os efeitos da virose que também atingiu, de forma mais leve, o meia Souza e o atacante Diego Clementino. Sem contar mais uma vez com o comandante, os reservas enfrentaram ontem o Cerâmica em jogo-treino, vencendo por 3 a 0, com gols de Júnior Viçosa, Bérgson e Roberson.
Na entrevista coletiva, Lúcio comentou sobre a falta do técnico no trabalho. “Logo ele está aí para dar umas duras básicas. É sempre bom tê-lo por perto”, comentou. O treinador é tão importante que o lateral não imagina viajar sem o comandante para São Paulo, onde enfrenta o Santos às 19h30min de sábado. “O adversário tem respeito pelo que o Renato significa no futebol brasileiro, além do grande treinador que é. Se olharmos para o reservado e ele não estiver ali poderemos ter uma queda de confiança. Espero que isso não aconteça”, disse o jogador.
O grupo volta a treinar hoje, a partir das 8h30min, no Olímpico. Desta vez com a presença do técnico, que deve estar presente na viagem que ocorre amanhã. A boa notícia do dia foi que o lateral Gabriel, que sofreu um edema muscular contra o Ceará, correu sem sentir dor. Pela manhã, o departamento médico havia estipulado que seu retorno poderia demorar até 15 dias. Mas à tarde, vendo a recuperação do jogador, a projeção já estava mais otimista. Assim, é possível que ele esteja à disposição de Renato para o confronto decisivo contra o Santos.
“Foi na perna direita, que é a que ele usa mais. Mas ele já correu, esperamos que amanhã (hoje) ele consiga fazer um trabalho mais forte para sexta tentar treinar normal”, comentou o médico Alarico Endres. Em situação parecida está o capitão Fábio Rochemback, que também sentiu uma lesão.