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Copa 2014

- Publicada em 14 de Outubro de 2010 às 00:00

Comitê da Fifa rejeita garantias do Inter para reforma no Beira-Rio


RICARDO STUCKERT/PR/JC
Jornal do Comércio
A cúpula da Fifa vai esperar o resultado final das eleições no Brasil e a posse dos novos governadores e presidente para exigir das autoridades definições sobre a Copa do Mundo de 2014. A entidade não disfarça sua preocupação com o andamento das obras, incertezas financeiras e jurídicas em relação aos estádios, além da própria indefinição sobre onde ocorrerá cada jogo e a sede de cada grupo. Mas, para o Inter, as cobranças começaram ontem. O Comitê Organizador Local da Copa não aceita a proposta do clube de investir R$ 150 milhões no Beira-Rio sem garantias bancárias. A diretoria do Inter garante que já tem R$ 75 milhões em caixa, arrecadados com a venda do estádio dos Eucaliptos e de suítes e cadeiras do Beira-Rio, o que o comitê considera insuficiente. Caso Inter e Fifa não cheguem a um acordo, a futura Arena do Grêmio entra na disputa. As obras do estádio colorado começaram em 29 de julho durante visita ao Estado do presidente Lula.
A cúpula da Fifa vai esperar o resultado final das eleições no Brasil e a posse dos novos governadores e presidente para exigir das autoridades definições sobre a Copa do Mundo de 2014. A entidade não disfarça sua preocupação com o andamento das obras, incertezas financeiras e jurídicas em relação aos estádios, além da própria indefinição sobre onde ocorrerá cada jogo e a sede de cada grupo. Mas, para o Inter, as cobranças começaram ontem. O Comitê Organizador Local da Copa não aceita a proposta do clube de investir R$ 150 milhões no Beira-Rio sem garantias bancárias. A diretoria do Inter garante que já tem R$ 75 milhões em caixa, arrecadados com a venda do estádio dos Eucaliptos e de suítes e cadeiras do Beira-Rio, o que o comitê considera insuficiente. Caso Inter e Fifa não cheguem a um acordo, a futura Arena do Grêmio entra na disputa. As obras do estádio colorado começaram em 29 de julho durante visita ao Estado do presidente Lula.
Depois de fechada a nova composição de governadores e presidente, a Fifa promete voltar a pressionar por definições. A estratégia da entidade será a de conversar com cada governador ou Comitê Organizador Local para saber qual o compromisso de cada um dos estados em termos financeiros.
A primeira conversa será com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin. A Fifa quer uma posição sobre qual será o papel do governo em relação aos estádios da capital paulista. A entidade não está disposta a excluir a cidade de São Paulo da Copa. Mas quer saber qual será a arena usada e se a cidade quer mesmo a abertura e uma das semifinais do evento.
O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, chegou a ver o projeto do novo estádio do Corinthians em sua viagem ao Brasil, há um mês. Mas a Fifa ainda não recebeu detalhes sobre as garantias financeiras e agora busca saber de Alckmin se o projeto tem seu pleno apoio e, principalmente, sua garantia financeira. Um dos argumentos para a exclusão do Morumbi foi exatamente a falta de garantias financeiras dadas pelo São Paulo e pelo governo.
A indefinição das eleições e a posse de novos governadores em outros Estados que receberão a Copa também aparecem na pauta da Fifa. A entidade, por exemplo, terá de esperar até o fim do mês para saber com quem terá de tratar no Distrito Federal, que é uma das sedes da Copa. No Rio e na Bahia, os governadores foram reeleitos, o que não exigirá um trabalho extra da Fifa.
Nas eleições presidenciais, a Fifa também aguarda uma definição. Nos últimos anos, a entidade sempre trabalhou com a possibilidade de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva fosse substituído pelo de Dilma Rousseff, o que significaria a manutenção dos compromissos e da estratégia de participação do Estado no Mundial.
Mas uma eventual vitória do candidato José Serra poderia exigir da entidade novas negociações. Serra, em 2007, foi um dos governadores que foram até a Fifa para a escolha do Brasil como sede da Copa. Durante aquela viagem, uma reunião entre Ricardo Teixeira, Serra e outros políticos estabeleceu um acordo tácito para que a abertura da Copa seria em São Paulo e a final no Rio.
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