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Copa 2014

- Publicada em 01 de Outubro de 2010 às 00:00

Fifa pressiona o Inter para adotar um modelo de reforma


ALEXANDRE LOPS/INTER/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) pressiona o Internacional para que o clube altere o modelo de custeio da reforma que preparará o Estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo de 2014. O presidente Colorado, Vittorio Pif-fero, admite que há "uma pressão em tese" para a mudança. Segundo Piffero, a entidade prioriza o contrato da obra com construtoras privadas, baseados em participação na renda do patrimônio, e com acesso no Brasil a linhas de financiamento com juros mais baixos, como aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) pressiona o Internacional para que o clube altere o modelo de custeio da reforma que preparará o Estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo de 2014. O presidente Colorado, Vittorio Pif-fero, admite que há "uma pressão em tese" para a mudança. Segundo Piffero, a entidade prioriza o contrato da obra com construtoras privadas, baseados em participação na renda do patrimônio, e com acesso no Brasil a linhas de financiamento com juros mais baixos, como aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).
O banco público tem linha especial para estádios que serão sede de jogos do Mundial, caso do Gigante da Beira-Rio. Os equipamentos também têm isenção de impostos federais, estaduais e municipais, já assegurada em leis específicas nas três esferas. O estádio do clube gaúcho deve economizar R$ 30 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As obras de reforma, cujo atrativo maior é a cobertura, são orçadas caso a solução doméstica seja mantida em R$ 150 milhões. A execução foi deflagrada em agosto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
"A Fifa busca garantia da execução da obra", justifica Piffero, que desfaz dúvidas quanto ao cumprimento do prazo de 2012, que assegura estrutura para eventual teste na Copa das Confederações, seguindo a solução colorada em andamento, que tem custeio com caixa próprio e realização dentro de casa. O clube arrecadou recursos com a venda do terreno do antigo Estádio dos Eucaliptos (com valor mínimo de R$ 20 milhões) e espera avançar na captação com venda de 110 camarotes (R$ 1 milhão cada) e de 2 mil cadeiras Vips, com preços entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Piffero é "econômico" quando se trata de dimensionar o resultado das vendas, que começaram em julho. "Vão bem".
No caso do Gigante da Beira-Rio, a moeda de troca com um incorporador será o potencial de arrecadação dos camarotes e das cadeiras Vips (que poderão se situar em áreas alternativas às posições atrás das goleiras, ideia inicial), além da locação de espaços comerciais, previstos no projeto. A bilheteria dos jogos, incluída no contrato do Grêmio com a construtora OAS para executar a Arena no bairro Humaitá, ficará fora de uma eventual negociação.
Uma comissão nomeada pelo Conselho Deliberativo analisa proposta da construtora Andrade Gutierrez para a reforma. Conversações com a empresa estariam ocorrendo desde 2009. O presidente é cauteloso e não estabelece data para a palavra final, mesmo sendo um dos integrantes do grupo. "A comissão terá autonomia para decidir". Também recorda que o plano colorado já havia sido aceito pela Fifa. "Já foi reconhecido como o melhor", reforça, mas admite que o financiamento do Bndes, que não está descartado, não só pode ser contraído pelos clubes.
A construtora Tedesco, que ergueu o Beira-Rio, gerencia a atual fase, com implantação das fundações e intervenções na drenagem. A empresa gaúcha, que tem 50% de capital alemão do grupo Zech, com know how em arenas esportivas para Mundiais e Olimpíadas, não indicou interesse em assumir o projeto, informou Piffero.
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