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Opinião

Editorial

- Publicada em 01 de Outubro de 2010 às 00:00

A sorte está lançada e o povo decidirá


Jornal do Comércio
Se fosse possível, necessário ou pertinente dar conselhos aos postulantes aos cargos de governador do Estado ou presidente da República, o principal deles seria desejar-lhes a força de todos os elementos. Não se preocuparem tanto com os adversários, mas com os verdadeiros amigos, que são aqueles que lhes seguram as mãos e aquietam os seus corações nas horas de aflição. Pensar mais no que têm, hoje, agora, quando faltam 48 horas para o pleito e deixar para lá o que lhes falta. Que não chorem pela campanha ou pelas pesquisas desfavoráveis, mas alegrem-se por terem disputado. Afinal, tudo o que acontece, acontece por uma boa razão. As melhores coisas ocorrem quando menos as esperamos.
Se fosse possível, necessário ou pertinente dar conselhos aos postulantes aos cargos de governador do Estado ou presidente da República, o principal deles seria desejar-lhes a força de todos os elementos. Não se preocuparem tanto com os adversários, mas com os verdadeiros amigos, que são aqueles que lhes seguram as mãos e aquietam os seus corações nas horas de aflição. Pensar mais no que têm, hoje, agora, quando faltam 48 horas para o pleito e deixar para lá o que lhes falta. Que não chorem pela campanha ou pelas pesquisas desfavoráveis, mas alegrem-se por terem disputado. Afinal, tudo o que acontece, acontece por uma boa razão. As melhores coisas ocorrem quando menos as esperamos.
Muitas coligações regionais em contradição com as nacionais congelaram pronunciamentos enfáticos sobre temas fundamentais ao Estado e à Nação. Além disso, declarações apóstatas, com pessoas abandonando a sua fé política. A propaganda política em rádios e tevês foi repetitiva. Frases de efeito, promessas genéricas, algumas mirabolantes e, o principal, muito difícil saber quem é oposição e por qual motivo. Da situação percebem-se os traços com as figuras de projeção pairando sobre alguns. A falta de vibração foi uma constante, principalmente entre os presidenciáveis e os candidatos aos parlamentos. Continuamos, como previsto, em um confronto entre Édipo e a Esfinge. Mas a resposta precisa, a única capaz de evitar que qualquer um dos candidatos, igual a Édipo, seja devorado, não veio. Ou não foi feita a pergunta instigante. Se a resposta fosse correta, transformando a verdade em palavra, a Esfinge da política brasileira poderia se suicidar, em clara atitude de arrogância, que tanto tem prejudicado o País. O Brasil deve derrubar o mundo das certezas pretéritas e abrir-se para novos pensamentos. Somente a inveja não aceita nem a incerteza nem a beleza. A inveja pode ser um impulso inibidor de toda experiência do bom crescimento econômico, nos levando ao fundamentalismo que ameaça o crescimento e proclama a igualdade em detrimento das diferenças e do pensamento criativo. A câmera mostrando a surpresa, o silêncio constrangedor, a face crispada pela raiva ou a impotência na resposta e, finalmente, o semblante em que a derrota intelectual transparece pode mudar o resultado de uma eleição. Ou a tendência das pesquisas. A campanha nas ruas, com visitas e palestras aqui e ali, em entidades patronais ou de trabalhadores, tem sido mais atraente para um julgamento sobre as escassas propostas de governo ou legislativas, salvo as de sempre. O que fica é o mote desta eleição: o povo quer o combate à corrupção, uma pandemia que acompanha a Nação desde que Pedro Álvares Cabral aqui chegou. Programas sociais, mais ensino profissionalizante, segurança, melhorias nos programas de saúde, a manutenção das campanhas de vacinação, contas equilibradas e investimentos na infraestrutura e na logística são fundamentais.
Se os eleitos vão errar ou acertar, se tiveram falhas ou derrotas, o que ficou pelo caminho serviu apenas como experiência e aprendizado. Mas que tenha sido à maneira de cada um. Isso dá esperança para acabar com a maioria dos erros, de recomeçar a vida nacional, de recriar o País. O profano é o tempo da modernidade e o sagrado, da eternidade.
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