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tecnologia
- Publicada em 06 de Setembro de 2010 às 00:00Entidades entregam propostas a candidatos
Jornal do Comércio
As seis principais entidades de Tecnologia da Informação (TI) do Brasil uniram esforços na formulação de um conjunto de propostas para estimular o desenvolvimento do setor, um dos que mais cresce na economia nacional. O resultado desse trabalho, que aborda temas como formação de mão de obra e tributação, foi um documento entregue ao governo e aos candidatos à presidência e ao Legislativo federal e estadual.
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As seis principais entidades de Tecnologia da Informação (TI) do Brasil uniram esforços na formulação de um conjunto de
propostas para estimular o desenvolvimento do setor, um dos que mais cresce na economia nacional. O resultado desse trabalho, que aborda temas como formação de mão de obra e tributação, foi um documento entregue ao governo e aos candidatos à presidência e ao Legislativo federal e estadual.
propostas para estimular o desenvolvimento do setor, um dos que mais cresce na economia nacional. O resultado desse trabalho, que aborda temas como formação de mão de obra e tributação, foi um documento entregue ao governo e aos candidatos à presidência e ao Legislativo federal e estadual. O objetivo das entidades é mostrar o que o setor de TI tem a oferecer à economia nacional e pleitear medidas que favoreçam o crescimento das indústrias de software e serviços. Alguns dados do segmento traduzem a importância dessa iniciativa: a indústria de software e serviços faturou em 2009 US$ 22,4 bilhões. O setor emprega, diretamente, mais de 600 mil pessoas e paga salários que são o dobro da média nacional.
Como o segmento cresce acima do dobro da expansão do PIB, a meta é ampliar o peso de TI sobre o PIB em, pelo menos, 50% nos próximos dez anos, passando dos atuais 3,5% para 5,3%. Se incorporado à área de telecomunicações, o peso no PIB passa a ser de 8,3%.
"Estamos vivendo um momento sucessório e apresentamos aos candidatos pontos que são estratégicos para o setor de TI e para a própria economia brasileira", destaca o vice-presidente- executivo da Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software - Sociedade (Softex), Arnaldo Bacha. Segundo ele, os atuais 3,5% de participação no PIB já são um índice a ser comemorado, mas a meta é ser ainda mais ousado. Também assinam o documento a Federação Nacional da Informática (Fenainfo), a Associação Nacional das Empresas de Tecnologia da Informação, Soft-ware e Internet (Assespro), a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e a Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu).
Bacha explica que a aproximação entre as entidades vem acontecendo mais intensamente nos últimos dois anos. "Foram várias ações realizadas, mas esse documento marca o momento mais importante dessa união", diz o vice-presidente da entidade.
