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Expointer

- Publicada em 09 de Agosto de 2010 às 00:00

Fabricantes de máquinas esperam repetir recorde


Gilmar Luís/Arquivo/JC
Jornal do Comércio
Depois de bater um recorde de faturamento na Expointer 2009, quando alcançou R$ 795 milhões em vendas, o setor de máquinas mantém o otimismo para a feira deste ano, com expectativa de pelo menos repetir os resultados do ano passado. A manutenção do programa Mais Alimentos, do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e a recente reação dos preços da soja são apontados como principais fatores para o bom desempenho.
Depois de bater um recorde de faturamento na Expointer 2009, quando alcançou R$ 795 milhões em vendas, o setor de máquinas mantém o otimismo para a feira deste ano, com expectativa de pelo menos repetir os resultados do ano passado. A manutenção do programa Mais Alimentos, do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e a recente reação dos preços da soja são apontados como principais fatores para o bom desempenho.
O presidente do Sindicado da Indústria de Máquinas do Rio Grande do Sul (Simers), Cláudio Bier, disse que o aumento do teto individual do Mais Alimentos para R$ 130 mil e a possibilidade de formar grupos para financiamentos com crédito de até  R$ 500 mil devem incentivar ainda mais a compra de maquinário agrícola. A expectativa em relação ao incremento nas vendas de máquinas durante a Expointer 2010 levou a entidade a pedir ampliação dos espaços destinados aos expositores. “No ano passado 30 empreendimentos ficaram de fora, mas para esta edição conseguimos acomodar todos”, comemorou Bier. A feira deste ano contará com 131 expositores de máquinas e implementos agrícolas.
A John Deere está apostando forte nos lançamentos que serão apresentados durante a mostra de Esteio. “Temos uma série de produtos novos e uma colheitadeira que se enquadra no Mais Alimentos”, afirma o diretor de vendas, Werner Santos.  O dirigente afirmou que a manutenção do PSI até dezembro deste ano tem levado muitos agricultores a antecipar as compras. “É preciso aproveitar as taxas de juros reduzidas, fixadas em 5,5% ao ano”, destaca. O diretor comercial da New Holland, Luis Feijó, compara o cenário atual com o do ano passado. “Se em 2009, quando estávamos saindo da crise, as vendas foram boas, mas a tendência agora é melhorar ainda mais, tanto em tratores quanto em colheitadeiras.” Conforme a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de máquinas agrícolas cresceram 51,7% em todo o País durante o primeiro semestre de 2010, em comparação a igual período em 2009. E Feijó acredita que no segundo semestre o mercado deva crescer 20% a 25% em vendas.
No primeiro semestre, o setor vendeu 34.982 máquinas agrícolas, ante 23.058 registradas no primeiro semestre de 2009, quando a crise internacional limitava as vendas internas. A demanda por tratores de pequeno porte, que alimentaram o comércio no ano passado, continuou alta, com incremento acima da média para as máquinas maiores. As colheitadeiras tiveram alta de 57%. Para continuar elevando as vendas no segundo semestre, a indústria terá de distribuir mais de 32.254 máquinas até dezembro, marca atingida nesse período em 2009.
“Chegamos com boas expectativas para a Expointer. O movimento nos mercados interno e externo nos deixa otimista e por isso trabalhamos com a manutenção dos bons resultados obtidos durante o primeiro semestre do ano para o restante de 2010”, afirma o diretor de marketing da AGCO para América do Sul, Fabio Piltcher. O otimismo, segundo ele, é reforçado pelos números obtidos pelas concessionárias Massey Ferguson neste primeiro semestre. Nos seis meses foram comercializados 8.890 tratores, alta de 57,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na Valtra, outra marca da AGCO, o coordenador comercial João Luiz Ribeiro da Silva concorda que o momento é favorável para o setor de máquinas e diz que, apenas no primeiro semestre de 2010, a empresa teve um incremento de 25% em vendas, puxado também pelo Mais Alimentos. “Estamos com modelos de alta especialização”, reforça.
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