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Energia Nuclear

- Publicada em 26 de Julho de 2010 às 00:00

Brasil não desiste de mediar o programa nuclear iraniano


TOLGA BOZOGLU/AFP/JC
Jornal do Comércio
Brasil e Turquia anunciaram ontem que se esforçarão para convocar uma reunião “o mais rápido possível”, talvez em Istambul, entre o Irã e algumas das maiores potências mundiais para negociar o programa nuclear iraniano. O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoglu, ofereceu seu país como sede do encontro, que seria entre o Irã e o grupo P5+1, que inclui Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha.
Brasil e Turquia anunciaram ontem que se esforçarão para convocar uma reunião “o mais rápido possível”, talvez em Istambul, entre o Irã e algumas das maiores potências mundiais para negociar o programa nuclear iraniano. O ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoglu, ofereceu seu país como sede do encontro, que seria entre o Irã e o grupo P5+1, que inclui Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha.
“A Turquia quer que esta reunião aconteça logo”, afirmou Davutoglu. O governo iraniano já anunciou que somente aceitará participar do encontro depois do feriado religioso de Ramadã, que cairá no final de agosto.
Davutoglu enfatizou que a Turquia e o Brasil querem um tratado no qual Teerã enviará uma parte do seu estoque de urânio com baixo grau de enriquecimento para os turcos em troca de combustível enriquecido a 20%, como um gesto de boa-fé antes de negociações nucleares mais amplas. Os dois países votaram contra novas sanções econômicas ao Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas em maio, mas as medidas foram aprovadas de qualquer forma. Os Estados Unidos estão preocupados com a posição da Turquia, um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e um dos seus maiores aliados na região.
“Estamos tentando criar uma nova ordem mundial, mas algumas pessoas ainda estão um pouco preocupadas com essa possibilidade”, opinou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, durante visita a Istambul. “Sempre nos empenharemos para que o Irã adote uma posição mais flexível e também para que os outros países respondam de forma apropriada.”
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