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Copa 2014

- Publicada em 16 de Julho de 2010 às 00:00

Inter vai colocar o Eucaliptos à venda na semana que vem


MAURO SCHAEFER/Arquivo/JC
Jornal do Comércio
O Sport Club Internacional inicia oficialmente na próxima semana o processo de venda do antigo Estádio dos Eucaliptos, palco de jogos da Copa do Mundo de 1950 e que servirá agora para bancar a reforma do Gigante da Beira-Rio, rumo ao Mundial de 2014. O presidente do clube, Vitorio Piffero, informou nesta quinta-feira que será lançado um aviso de venda com prazo de 30 dias para interessados na área de 20 hectares apresentarem propostas de preços. O valor mínimo foi fixado em R$ 20 milhões e Piffero não quis especular sobre teto (valor máximo). A liberação para a transação só ocorreu depois de acordo de indenização com a família que reside em parte do terreno há quase 60 anos. A pensionista Clara Osório e o filho Paulo, que nasceu no local, garantiram, em reportagem do Jornal do Comércio publicada na última terça-feira, que estavam abertos à negociação e não esconderam o vínculo sentimental com o Eucaliptos. As conversações foram travadas durante um ano. A renda com o imóvel, que já teria cinco construtoras de olho entre grupos gaúchos e de fora, deverá ser o caixa da largada da obra de reforma do estádio.

O Sport Club Internacional inicia oficialmente na próxima semana o processo de venda do antigo Estádio dos Eucaliptos, palco de jogos da Copa do Mundo de 1950 e que servirá agora para bancar a reforma do Gigante da Beira-Rio, rumo ao Mundial de 2014. O presidente do clube, Vitorio Piffero, informou nesta quinta-feira que será lançado um aviso de venda com prazo de 30 dias para interessados na área de 20 hectares apresentarem propostas de preços. O valor mínimo foi fixado em R$ 20 milhões e Piffero não quis especular sobre teto (valor máximo). A liberação para a transação só ocorreu depois de acordo de indenização com a família que reside em parte do terreno há quase 60 anos. A pensionista Clara Osório e o filho Paulo, que nasceu no local, garantiram, em reportagem do Jornal do Comércio publicada na última terça-feira, que estavam abertos à negociação e não esconderam o vínculo sentimental com o Eucaliptos. As conversações foram travadas durante um ano. A renda com o imóvel, que já teria cinco construtoras de olho entre grupos gaúchos e de fora, deverá ser o caixa da largada da obra de reforma do estádio.

No plano financeiro apresentado à Federação Internacional de Futebol (Fifa), em 2009, a área, camarotes e cadeiras vip são as principais fontes para um investimento que poderá chegar a R$ 150 milhões, confirmou Piffero. O valor, no entanto, deverá ser menor graças a isenções de tributos federais, estaduais e municipais, que implicarão corte de pelo menos 20% na despesa - cerca de R$ 30 milhões. "Para nos ajustarmos às exigências da Fifa, gastaríamos R$ 40 milhões, ou R$ 32 milhões, com a economia de tributos. Mas estamos pensando no futuro e na qualidade de estádio para os associados", reforçou o presidente.

Na busca de caixa, o clube já começou a vender 116 camarotes, que têm preços entre R$ 900 mil a R$ 1,240 milhão. A preferência está sendo dada agora a 33 sócios que detêm os atuais lugares. O negócio prevê parcelamento em até 36 meses. Também serão vendidas 1,7 mil cadeiras vip, com valores entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. O presidente explicou que o clube negocia com bancos a transformação de parte dos camarotes em recebíveis, modelo de negócio que possibilitará antecipar a receita.

A meta é começar as fundações que darão estrutura para a futura cobertura em agosto. A obra completa deve ser concluída em 2012. O Inter tem um dos raros estádios para a Copa que terá investimento privado e é considerado um dos empreendimentos com maior viabilidade. Porto Alegre se credencia para sediar a Copa das Confederações, que será em 2013. Para a reforma, o dirigente informou que há proposta da construtora Andrade Gutierrez para fazer a gestão e execução global do projeto. A escolha começa a ser definida nas próximas semanas pelo Conselho Deliberativo. Para agosto, Piffero cogita a contratação de um empreiteiro menor para dar a largada nas obras. 

O presidente admitiu que há conversações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) para eventual liberação de recursos. O banco tem linha de crédito com juros mais baixos para investimentos vinculados à Copa. "Vamos recorrer ao Bndes ou a outra linha mais barata para suprir eventual quebra no fluxo de caixa", justificou o dirigente. O clube já está em adiantadas tratativas com investidor para erguer um hotel e transformar o Gigantinho em arena. Os projetos integram o complexo do Parque Gigante para Sempre. Piffero não quis revelar quais são os interessados e prometeu anunciar em breve novidades na área.

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