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Indústria

- Publicada em 15 de Julho de 2010 às 00:00

Schmitt diz que Randon deve exportar US$ 200 mi em 2010


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
O Grupo Randon tem conseguido recuperar suas exportações, que no ano passado caíram 42,8% sobre 2008 em função da crise financeira internacional. O diretor corporativo e de Relações com Investidores da Randon, Astor Schmitt, informou que os resultados neste ano têm sido positivos, embora ainda não recuperem dois anos atrás.

O Grupo Randon tem conseguido recuperar suas exportações, que no ano passado caíram 42,8% sobre 2008 em função da crise financeira internacional. O diretor corporativo e de Relações com Investidores da Randon, Astor Schmitt, informou que os resultados neste ano têm sido positivos, embora ainda não recuperem dois anos atrás.

"Temos obtido crescimentos expressivos neste ano, embora ainda não tenhamos conseguido repetir nosso melhor momento de vendas externas, em 2008", disse Schmitt durante a reunião-almoço Tá na Mesa, na Federasul. De janeiro a maio deste ano, as exportações chegaram a US$ 87 milhões, o que sinaliza um valor de embarques de aproximadamente US$ 200 milhões ao final de 2010. Em 2009, as vendas externas somaram US$ 164 milhões.

Diante do câmbio desfavorável para os exportadores, a Randon tem priorizado a importação de matéria-prima e autopeças, de forma a reduzir seus custos e manter as margens nas exportações. Schmitt afirma que as importações crescem no mesmo ritmo das exportações nas empresas do grupo. "Temos de ir atrás dos melhores preços. Ao reduzir os custos de produção, podemos manter os preços competitivos no mercado externo e interno."

As compras dentro do Brasil acabam dificultadas pelo custo elevado, pressionado por fatores como juros altos. Enquanto um financiamento interno para compra de equipamento é regulado pela taxa Selic, a 10,25% ao ano, o mesmo produto comprado no exterior recebe reajuste de 1% ao ano. Para ele, as reformas estruturais do País são o maior desafio do Brasil para superar as dificuldades e voltar a crescer, segundo o executivo. Schmitt afirmou que as perspectivas são otimistas e que até 2015 a economia brasileira deve crescer 5% ao ano.

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