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Copa do Mundo

- Publicada em 07 de Julho de 2010 às 00:00

Holanda vence o Uruguai e é a primeira finalista


FRANCK FIFE/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Holanda confirmou o favoritismo e venceu o Uruguai por 3 a 2, ontem, no estádio Green Point, na Cidade do Cabo, e chegou à final da Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul. Agora, aguarda o jogo de hoje entre Alemanha e Espanha para saber quem será seu adversário no próximo domingo. Um dia antes, o Uruguai disputa o terceiro lugar contra o perdedor de hoje.
A Holanda confirmou o favoritismo e venceu o Uruguai por 3 a 2, ontem, no estádio Green Point, na Cidade do Cabo, e chegou à final da Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul. Agora, aguarda o jogo de hoje entre Alemanha e Espanha para saber quem será seu adversário no próximo domingo. Um dia antes, o Uruguai disputa o terceiro lugar contra o perdedor de hoje.
A seleção europeia fazia uma partida irregular até matar o jogo com dois gols em dois minutos na metade do segundo tempo. A vitória confirma o bom momento da seleção holandesa, invicta desde setembro de 2008. Até aqui na Copa do Mundo foram seis vitórias em seis jogos. A equipe ainda tem um dos artilheiros do torneio, Sneijder, com cinco gols, ao lado do espanhol David Villa.
A equipe laranja, algoz do Brasil nas quartas de final, já disputou outras duas decisões, em 1974 e 1978. Nas duas, perdeu para os anfitriões Alemanha e Argentina, respectivamente. Com relação ao Uruguai, a chegada à semifinal foi a melhor campanha desde 1970.
O primeiro gol holandês foi aos 18 minutos da etapa inicial. Van Bronckhorst fez um dos gols mais bonitos da Copa, de fora da área, na forquilha de Muslera. Com o placar na frente, a equipe se fechou e passou a esperar o Uruguai, que apostava no jogo pelas pontas. Até que, aos 40 minutos, Forlán fez boa jogada individual e arriscou de longe. A Jabulani fez uma curva e enganou Stekelemburg: 1 a 1.
No segundo tempo, a Holanda conseguiu desestabilizar o adversário ao marcar dois gols em sequência. Aos 25, Sneijder invadiu a área e chutou. A bola resvalou na zaga uruguaia e Van Persie, impedido, abriu as pernas e a deixou entrar no cantinho. Três minutos depois, Rob-ben marcou o terceiro. A raça uruguaia, porém, não deixou o jogo terminar sem emoção. Aos 45, Max Pereira diminuiu e a Celeste foi com tudo para o “abafa”, mas não conseguiu empatar.
Uruguai 2
x 3
Holanda

Muslera
Maxi Pereira
Victorino
Godín
Cáceres
Gargano
Arévalo
Álvaro Pereira (Loco Abreu)
Pérez
Forlán (Fernández)
Cavani
Técnico: Oscar Tabárez.

Stekelenburg
Boulahrouz
Heitinga
Mathijsen
Van Bronckhorst
Van Bommel
De Zeeuw (Van Der Vaart)
Sneijder
Robben (Elia)
Kuyt
Van Persie
Técnico: Bent Van Marwijk.

Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão).

Europa garante primeiro título fora do continente

Com a vitória da Holanda sobre o Uruguai, a Europa assegurou na África do Sul o primeiro título de um Mundial fora de seu território. Do outro lado da chave, Espanha e Alemanha se enfrentam hoje, o que garante uma decisão europeia em solo africano.
Até então, todas as Copas que foram sediadas fora da Europa tiveram como campeão Brasil, Argentina ou Uruguai. O Brasil conquistou fora do Velho Continente quatro de seus títulos – apenas o primeiro, em 1958, foi obtido na Suécia. Os uruguaios obtiveram seus dois troféus em 1930, em casa, e no “Maracanazo” de 1950. Já a Argentina foi campeã também em seus domínios, em 1978, e no México, em 1986. Por outro lado, o aproveitamento europeu dentro do continente é extremamente alto: das dez Copas disputadas no território, a única que não foi vencida por um time local foi justamente a de 1958.
Nas quartas de final, o cenário da supremacia sul-americana fora da Europa parecia que iria se confirmar novamente. Para conseguir uma disputa entre vizinhos, os europeus precisavam derrubar os rivais da América do Sul, maioria neste estágio da competição.
Eram quatro sul-americanos (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), contra três europeus (Alemanha, Holanda e Espanha). Quem completou o grupo dos oito foi Gana, único africano a chegar até este estágio da disputa. No entanto, todos os europeus venceram seus confrontos e conseguiram garantir o título para o continente.
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