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eleições

- Publicada em 18 de Maio de 2010 às 00:00

Por falta de aliados, PSB deixa de ter candidado ao governo


Gabriela Di Bella/JC
Jornal do Comércio
Para socialista, sonho de disputar o governo não está sepultado
Para socialista, sonho de disputar o governo não está sepultado
Ao anunciar a desistência na disputa majoritária deste ano, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) fez questão de ressaltar que a decisão não sepulta seu desejo de disputar o Palácio Piratini. "Sempre tive e ainda tenho vontade de ser candidato a governador. Estamos retirando uma candidatura que amadurecerá no futuro. Preparei-me durante esses meus 20 anos de mandato parlamentar", ponderou.
Apesar de afirmar que não está magoado com nenhum partido, Beto demonstrou, em seu discurso, estar decepcionado com os rumos tomados por legendas cujo apoio considerava estratégico. "Alguns parceiros preferiram realimentar a política da polarização", desabafou.
A fala pode ser interpretada como uma alusão ao PP, que, depois de recusar coligação com o PSDB e acender as esperanças de uma aliança no PSB, voltou atrás e deve formalizar o apoio à governadora Yeda Crusius (PSDB). Beto revelou ainda que foi procurado pelo PPS, mas entendeu que o prazo para formar uma chapa já havia passado.
Skaf lança chapa ao governo paulista na sexta-feira
O lançamento da candidatura do empresário Paulo Skaf (PSB) ao governo de São Paulo foi marcado para sexta-feira. O PSB irá lançar a candidatura do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mesmo depois da pressão para que os socialistas desistissem da candidatura própria para participar da aliança da candidatura do senador Aloizio Mercadante (PT). A pressão pela retirada aumentou depois da saída do deputado Ciro Gomes (PSB) da eleição presidencial.

PSDB adia proposta de coligação com o PP para quinta-feira

Paula Coutinho
A reunião entre PP e PSDB, na qual os tucanos apresentariam a nova proposta para a coligação na chapa liderada pela candidatura da governadora Yeda Crusius (PSDB) foi transferida para a quinta-feira.
As tratativas entre progressistas e tucanos haviam sido interrompidas há duas semanas, quando o PSDB recusou composição nas chapas proporcionais para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, por temer uma forte redução nas suas bancadas.
Mas a intervenção das cúpulas nacionais do PSDB e do PP, na semana passada, em reunião com as lideranças gaúchas, deu novo fôlego às tratativas. Os progressistas gaúchos decidiram apoiar a candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República, reabrindo o debate sobre a união dos dois partidos no cenário estadual.
Apesar da possibilidade de reaproximação, a composição na eleição proporcional segue sendo um entrave. Os progressistas aguardam a fórmula a ser apresentada pelo presidente estadual do PSDB, deputado federal Cláudio Diaz, mas sabem que o apoio ao candidato tucano à presidência será valorizado.
"O fato de termos oportunizado o apoio a Serra modifica um pouco o diálogo. Acho que estamos no bom caminho", avaliou o presidente do PP estadual, Pedro Bertolucci.
O cenário ideal para o PP seria a composição na disputa pela Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, além da vaga de vice de Yeda e o apoio à candidatura de Ana Amélia Lemos ao Senado.
O PSDB reconhece que o passe do PP é alto, mas adianta que não vai se submeter a todas as reivindicações dos progressistas. Diaz afirma que não existe nenhuma possibilidade de coligação na disputa para deputado estadual. A margem de negociação está na composição para a bancada federal. "Vamos tentar viabilizar um entendimento para a Câmara dos Deputados", sinaliza o dirigente tucano.
Diaz também não quer perder de vista o PPS, que mesmo tendo anunciado no domingo que estava deixando a coligação com os tucanos, não descartou uma retomada mais adiante e, portanto, segue na mira do PSDB. "Não deixamos de dialogar com o PPS. Eles foram extremamente éticos ao nos darem liberdade para tratarmos da coligação", afirmou o presidente estadual do PSDB.
A desistência do deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que contava com apoio do PCdoB, de disputar o Palácio Piratini dará nova dinâmica às tratativas no Estado, valorizando o PPS.
Sem a opção de apoiar uma candidatura com os mesmos partidos com os quais disputou a eleição municipal de Porto Alegre em 2008, o PPS tende a ser procurado pela composição PMDB-PDT, liderada pelo peemedebista José Fogaça.
Ciente deste cenário, o presidente do PSDB pretende intensificar as conversas com o presidente estadual do PPS, deputado estadual Berfran Rosado. "Nunca encerramos as negociações com o PPS", assegurou o dirigente tucano.
A reunião entre Diaz e Bertolucci está agendada para as 15h de quinta-feira, na sede do PP, em Porto Alegre. Na próxima segunda-feira, ocorrerá a reunião do diretório estadual progressista para avaliação da proposta que será apresentada pelos tucanos.
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