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Sistema Financeiro
- Publicada em 20 de Abril de 2010 às 00:00Bandeira quer racionalizar custos à frente do Banrisul
Marco Quintana/Arquivo/JC
Jornal do Comércio
Uma das primeiras ações do novo presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, que assume o posto na manhã desta terça-feira, será na área de racionalização de despesas, principalmente na área administrativa. Bandeira afirmou, nesta segunda-feira, que na largada de sua gestão fará balanço de resultados obtidos com medidas indicadas em consultoria externa contratada ainda no governo de Germano Rigotto. Segundo Bandeira, que se desvencilhou de últimos compromissos no comando da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), parte de ações recomendadas não teria tido ainda efeitos esperados.
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Uma das primeiras ações do novo presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, que assume o posto na manhã desta terça-feira, será na área de racionalização de despesas, principalmente na área administrativa. Bandeira afirmou, nesta segunda-feira, que na largada de sua gestão fará balanço de resultados obtidos com medidas indicadas em consultoria externa contratada ainda no governo de Germano Rigotto. Segundo Bandeira, que se desvencilhou de últimos compromissos no comando da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), parte de ações recomendadas não teria tido ainda efeitos esperados.
Também será foco o aumento da carteira de crédito, de 22% a 25% em 2010. No ano passado, o avanço foi de 20%, chegando a R$ 11 bilhões emprestados a diversos setores. A meta é ultrapassar repasse de R$ 13 bilhões.
O futuro presidente, que tem carreira na área pública nos governos federal e estadual, aposta na redução de gastos em áreas administrativas para melhorar a eficiência em linhas de frente de operação do banco. "Só tem uma forma de conseguir mercado. È ser mais competitivo", resumiu o novo presidente. Com 435 agências no Estado, a maior rede, o Banrisul tem 17% do crédito concedido.
Bandeira deve dirigir uma das mudanças mais esperadas na instituição. Já está em estudo novo posicionamento na área de cartão de crédito. Mas o futuro dirigente não adianta eventuais medidas. As alterações devem ser definidas no primeiro semestre para serem levadas ao mercado no segundo. Ele descarta, porém, que a grife Banricompras, que é o plástico de débito, vire crédito. "Temos um produto sem similar no mercado, mas não devemos mudar o perfil", adianta, apesar de admitir que a possibilidade é viável.
O novo gestor acrescentou que a meta é ampliar a base da rede de operação do Banricompras, que soma hoje 90 mil estabelecimentos. Na área, os estudos apontam para busca de segmentos como autônomos. Hoje o banco destina 55% dos financiamentos a pessoas físicas, com grande peso de crédito consignado, com desconto em conta, que assegura uma das taxas de inadimplência das mais
baixas do mercado.
