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Eleições

- Publicada em 19 de Abril de 2010 às 00:00

Fogaça faz primeiro roteiro pelo Interior


Jornal do Comércio
O primeiro roteiro do pré-candidato a governador José Fogaça pelo Interior do Estado foi marcado por um clima de comunhão entre PMDB e PDT. Foi consenso entre as principais lideranças dos partidos que a viagem representou o início da construção de um projeto para os gaúchos, caracterizado pela união e pela colheita de ideias e de experiências. “São dois partidos com uma origem em comum em sua essência”, avaliou o pré-candidato a vice-governador Pompeo de Mattos.
O primeiro roteiro do pré-candidato a governador José Fogaça pelo Interior do Estado foi marcado por um clima de comunhão entre PMDB e PDT. Foi consenso entre as principais lideranças dos partidos que a viagem representou o início da construção de um projeto para os gaúchos, caracterizado pela união e pela colheita de ideias e de experiências. “São dois partidos com uma origem em comum em sua essência”, avaliou o pré-candidato a vice-governador Pompeo de Mattos.
O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior, ressaltou as afinidades entre os dois partidos - que, originalmente, eram uma única sigla - e a possibilidade histórica de reconstruir uma vertente. “Quando uma aliança começa uma campanha tendo que dar muita justificativa, é um claro sinal de derrota. Nós não temos que explicar a nossa união, porque não temos divergências ideológicas. Fogaça e Pompeo formam uma dupla que, com certeza, vai marcar época no Estado, justamente no momento em que o Rio Grande precisa se revocacionar”, observou.
O líder do PMDB, senador Pedro Simon, disse estar convicto de viver um dos momentos mais emocionantes de sua vida. “Estamos começando uma grande caminhada. A pergunta que fica é: por que demoramos tanto tempo para nos reaproximarmos?”
Na terra dos presidentes (São Borja), durante encontro regional, Fogaça falou da Revolução de 30, um marco na história do Brasil. “Esta é a simbologia que queremos resgatar para a junção de forças que estamos fazendo no Rio Grande do Sul. Curvamo-nos diante do mausoléu do presidente Getúlio Vargas para dizer aos gaúchos que isto que ele fez lá na década de 30 para mudar o Brasil é exatamente o que queremos fazer pelo Rio Grande do Sul.”
Já em Candelária, na última etapa do roteiro, o pré-candidato a governador validou seu compromisso com os gaúchos. “De mim, nunca ouvirão palavras de ódio. A guerra civil entre políticos só prejudica a cidade. É possível haver divergência política, mas é necessário haver cooperação em favor da comunidade. O Rio Grande não pode se transformar numa guerra fratricida. O Rio Grande precisa se pacificar para se unir. O grande momento da história gaúcha foi a Revolução de 1930. Ali, Assis Brasil apoiou Getúlio. O Rio Grande se preparou e se pacificou para liderar o Brasil, transformar a história, transformar o mundo. Não tenho ódio, mas também não tenho medo. Estou pronto para essa luta, estou pronto para vencer e lutar pelo bem comum, pelo interesse de todos, pela pacificação do Rio Grande.”

Juliana Brizola apoia candidatura de Rigotto

A vereadora Juliana Brizola (PDT) anunciou ontem seu apoio público à candidatura do ex-governador Germano Rigotto ao Senado. “O PDT não pode cometer uma ingratidão com Rigotto”, declarou em São Borja, acrescentando que o ex-governador merece apoio inconteste de todos os pedetistas em razão de diversas passagens da sua trajetória. “Antes de chegar ao Piratini, Rigotto fez questão da presença de Brizola para discutir a formação do governo. Como governador, recebeu-o por diversas vezes para discutir os rumos do Rio Grande. Foi dele a iniciativa de dar o nome de Leonel Brizola à avenida que dá acesso à Expointer”, lembrou.
A vereadora também destaca a sensibilidade de Rigotto em relação à construção dos memoriais em homenagem aos trabalhistas, durante audiência em que recebeu a família de Brizola e as lideranças do PDT. “Além da capacidade pessoal de representar os interesses do Rio Grande, por inúmeras razões eu, como pedetista, vejo que Rigotto deve receber o apoio do nosso partido”, frisou.

Padilha abre mão do Senado em nome da unidade partidária

Visivelmente contrariado o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) anunciou ontem que não levará o seu nome para a convenção do partido em junho. Na sede do PMDB onde passará a atuar intensamente em nome da campanha ao Piratini, o parlamentar garantiu que pesou em sua decisão a unidade partidária. “Há muitas especulações de que a minha candidatura poderia provocar um racha no partido. Contrariando todos vamos mostrar que o PMDB sairá unido nessa campanha”, afirmou.
Segundo ele, há claramente uma predileção por parte do candidato José Fogaça e de lideranças do partido pelo nome do ex-governador Germano Rigotto, tido como candidato natural à vaga pelo Senado na aliança com o PDT. Contudo, Padilha avalia que se a convenção fosse realizada hoje seu nome certamente seria o escolhido pelos correligionários no voto.
Sobre a vaga, acredita que o partido deverá manter em aberto na negociação para atrair mais siglas para aliança PMDB-PDT. Contudo, não acredita na possibilidade de ter o PP na chapa. “O PP está com o governo de Yeda Crusius desde o início. É muito improvável que haja uma aproximação com Fogaça”, disse.
Desde 2006 o deputado vem buscando um espaço na chapa majoritária. Sobre a eleição ele foi pontual. “Não tenho intenção de concorrer”. Há duas possibilidades para ele agora. Concorrer à presidência do PMDB gaúcho ou presidir o partido nacionalmente. A eleição da direção do diretório estadual deverá ocorrer no dia 30 de novembro. Por duas vezes houve acordo para que o senador Simon mantivesse o cargo que ocupa há seis anos.
“É inevitável o embate com Simon. Não tenho dúvida”, afirmou. Ele não acredita na possibilidade de o senador abrir mão da candidatura. “Você já viu alguém que está no poder entregar o cargo?”, avaliou Padilha.
Em relação à participação na campanha de Fogaça o deputado reconheceu o papel do coordenador seu colega em Brasília, deputado federal Mendes Ribeiro Filho. “Não sei como será a minha participação na campanha, mas estarei trabalhando no partido”.
Não há como voltar atrás, como o próprio Padilha avaliou. “A candidatura à Câmara é impossível, pois com a intenção de concorrer ao Senado abri mão da campanha e outros nomes estão postos”, disse, referindo-se ao deputado Alceu Moreira (PMDB). Moreira, que é ex-prefeito de Osório, é um dos candidatos que disputaria votos com Padilha, que na última eleição chegou a fazer 44 mil votos na região do Litoral Norte onde foi prefeito de Tramandaí.

Encontro de mulheres do PPS gaúcho ratifica apoio ao PSDB

Aproximadamente 350 pessoas participaram do I Encontro Estadual de Mulheres do PPS, no sábado, no auditório da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre.
Na reunião, que teve como lema Lugar de Mulher é na Política, as militantes vindas de dezenas de municípios gaúchos também ratificaram o apoio à coligação com o PSDB e a candidatura de Yeda Crusius a um novo mandato para governar o Estado.
A governadora Yeda Crusius prestigiou o encontro que contou também com as presenças do presidente estadual do PSDB, Cláudio Diaz, e do presidente estadual do PPS, deputado Berfran Rosado.
Berfran ficou entusiasmado com a maciça participação das mulheres do PPS no encontro. O dirigente partidário também ressaltou o apoio dado pela legenda ao pré-candidato tucano José Serra à presidência da República, salientando que o PSDB foi o mentor do Plano Real e que a governadora Yeda Crusius produziu, com o ajuste fiscal, o Plano Real do Estado.
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