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China

- Publicada em 15 de Abril de 2010 às 00:00

Forte tremor mata 589 pessoas na China


CCTV/AFP/JC
Jornal do Comércio
Depois de Haiti e Chile, mais um terremoto de grande magnitude abalou o mundo na noite de terça-feira (horário do Brasil). O tremor, de 7,1 graus na escala Richter segundo o governo chinês, atingiu uma comunidade pobre de maioria tibetana na China, matando pelo menos 589 pessoas. O Oeste do país sofre com casas e escolas derrubadas e vítimas presas entre os escombros. Pelo menos 10 mil pessoas se feriram, informou a TV estatal chinesa.
Depois de Haiti e Chile, mais um terremoto de grande magnitude abalou o mundo na noite de terça-feira (horário do Brasil). O tremor, de 7,1 graus na escala Richter segundo o governo chinês, atingiu uma comunidade pobre de maioria tibetana na China, matando pelo menos 589 pessoas. O Oeste do país sofre com casas e escolas derrubadas e vítimas presas entre os escombros. Pelo menos 10 mil pessoas se feriram, informou a TV estatal chinesa.
Centenas de tropas da paramilitar Polícia Armada do Povo e outros encarregados tentavam resgatar pessoas dos escombros na cidade de Jiegu, perto do epicentro. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o tremor mais forte teve 6,9 graus e ocorreu a uma profundidade de 10 quilômetros.
O terremoto ocorreu pouco antes das 8h (hora local), balançando a sede da prefeitura de Yushu, parte da província de Qinghai, perto do limite do planalto tibetano. Em Yushu, 97% da população é tibetana e a maioria dos moradores vive da criação de iaques, ovelhas e cavalos.
“É a coisa mais devastadora que eu já vi”, disse por telefone Guo Yang, um morador de Jiegu. Yang contou que quase todas as casas da cidade, muitas construídas com barro e madeira, ruíram. “Nós estamos ocupados tentando retirar as pessoas que estão presas.” Funcionários do resgate disseram que a prioridade era vascu-lhar escolas, onde pode haver muitas vítimas. Um porta-voz da prefeitura de Yushu informou que “muitos estudantes estão enterrados sob os escombros”. Uma escola de ensino profissionalizante em Jiegu também ruiu.
Da mesma forma, o terremoto derrubou dormitórios e outras edificações em Qinghai e prédios da Escola Primária de Yushu, onde cinco estudantes morreram, declarou um professor. “Alguns alunos fugiram com vida do dormitório e aqueles que não escaparam na hora estão soterrados”, lamentou. Funcionários locais disseram precisar de equipamentos para escavações e também de suprimentos médicos. Muitas pessoas ainda estavam presas, confirmou Huang Limin, vice-secretário-geral do governo da prefeitura de Yushu.
Os tremores secundários continuavam a ocorrer durante todo o dia de ontem, enquanto sobreviventes armavam tendas para tentar passar a noite em local mais seguro. As temperaturas costumam cair bastante durante a madrugada, podendo chegar a zero grau.
Centenas de soldados e especia-listas em resgate estão seguindo para Yushu e outras partes da China para buscar sobreviventes. Os terremotos são comuns no planalto do Tibete, mas geralmente matam poucas pessoas, pois a população na área é esparsa. Em maio de 2008, um terremoto em Sichuan, no Sudoeste do país, matou quase 90 mil pessoas.
As equipes de resgate já retiraram mais de 900 pessoas dos escombros no Noroeste do país. Além disso, os meios de comunicação oficiais informaram que foram alocados 200 milhões de yuans (US$ 29,4 mi-lhões) para os esforços de resgate. O Ministério das Finanças afirmou que o dinheiro seria usado nos esforços para aliviar os problemas causados às vítimas do terremoto.
Este terceiro terremoto de grandes proporções registrado neste ano se soma ao de janeiro no Haiti (7 graus), que deixou mais de 230 mil mortos. Pouco mais de um mês depois, um abalo ainda mais forte sacudiu o Chile (8,8 graus), provocando uma série de tsunamis. O número de mortos passou de 400.
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