A possibilidade de encarar um Grenal logo nas quartas de final da Taça Fábio Koff é indiferente, ao menos para o lado azul do Estado. A direção do Grêmio admite que o momento é melhor do que o do seu arquirrival, mas não há preferência. “Não temos que escolher adversário. O que interessa é que vamos ficar em primeiro lugar e que vamos decidir em casa”, diz o presidente Duda Kroeff. A mesma posição tem o assessor de futebol Luiz Onofre Meira. “O Grêmio não escolhe adversário, mas conseguiu a vantagem de definir as partidas dentro do Olímpico, onde é difícil perdermos”, declarou.
A má fase colorada, inclusive, repercute no vestiário gremista. Para Jonas, é visível a existência da gangorra. Segundo ele, quem estava por baixo no ano passado era o Grêmio. “É muito difícil ver os dois lá em cima ou lá embaixo. É melhor fixar por lá (em cima), assim o ambiente fica bom aqui, e a tendência é continuar nessa pegada. O Grêmio está bem, independentemente se o rival não está. Não podemos desviar o foco.”
Ao sentir na pele a pressão da rivalidade, Jonas chega a dar dicas aos colegas do Beira-Rio. “A maioria dos jogadores de lá são experientes e sabem o que fazer nesse momento: falar pouco, trabalhar muito e conseguir os resultados”, disse.
Enquanto aguarda pelo adversário da próxima fase, o Tricolor começa hoje a preparação para a partida de volta contra o Votoraty, nesta quinta-feira, que vale uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. No trabalho, o técnico Silas deve resolver se mantém Willian Magrão, que fez um bom jogo contra o Esportivo, ou se retorna com Adilson. Também continua a pressão para colocar Mithyuê no lugar de William no ataque. Mithyuê, que já ganhou a simpatia da torcida, garante que não tem preferência por função. “Onde eu tiver oportunidade de atuar vou jogar, tanto como meia quanto como atacante”, comentou.