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Opinião

Artigo

- Publicada em 19 de Março de 2010 às 00:00

Água para todos, o tempo todo


Jornal do Comércio
Muito se fala sobre escassez da água. Contudo, é importante sublinhar que não se trata de todo o planeta e, sim, de uma região ou de uma determinada bacia hidrográfica. Significa ter menor disponibilidade do que a demanda, que são os usos de todos os seres humanos associados, denominado de usos éticos ou usos para a manutenção da vida. Assim, quando a soma dos usos for maior do que a disponibilidade, teremos problemas de escassez, que podem ocorrer em um determinado local e período de tempo. A questão, pois, é a inexistência de homogeneidade, o que, de fato, requer cuidados e prevenção, sobretudo em dadas regiões e/ou bacias hidrográficas. Outro destaque refere-se à água doce, potável, que corresponde a 1% de toda a água do planeta. É esse 1% da água que está em desequilíbrio. O perigo iminente é que, em alguns locais, esse desequilíbrio torne-se irreversível. 
Muito se fala sobre escassez da água. Contudo, é importante sublinhar que não se trata de todo o planeta e, sim, de uma região ou de uma determinada bacia hidrográfica. Significa ter menor disponibilidade do que a demanda, que são os usos de todos os seres humanos associados, denominado de usos éticos ou usos para a manutenção da vida. Assim, quando a soma dos usos for maior do que a disponibilidade, teremos problemas de escassez, que podem ocorrer em um determinado local e período de tempo. A questão, pois, é a inexistência de homogeneidade, o que, de fato, requer cuidados e prevenção, sobretudo em dadas regiões e/ou bacias hidrográficas. Outro destaque refere-se à água doce, potável, que corresponde a 1% de toda a água do planeta. É esse 1% da água que está em desequilíbrio. O perigo iminente é que, em alguns locais, esse desequilíbrio torne-se irreversível. 
Nesse sentido, o Estado avançou bastante. Hoje, temos um sistema, um conjunto de instrumentos que permite ao cidadão ter uma ação positiva. A população manipula e se utiliza da moderna legislação de recursos hídricos através, por exemplo, dos comitês de bacias, espaços voltados ao exercício da cidadania. Atualmente, o governo do Estado está investindo mais de R$ 4 milhões para que todas as bacias hidrográficas tenham seu plano de bacia, muitas já em processo de licitação para a contratação dos estudos, além da conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos. 
Da mesma forma, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente está implantando a primeira Agência de Águas da região hidrográfica do Guaíba, que tem importância fundamental na proteção dos recursos hídricos. Cuidar das águas e compartilhar com a sociedade sua gestão é um dever do Estado, que, ao descentralizar as decisões, dividindo-as com os usuários, oportuniza que a população defina o quanto e como destinar o uso das águas em suas regiões. Nosso esforço é envolver a todos nesse processo e garantir, a partir daí, água para todos, o tempo todo.

Secretário estadual do Meio Ambiente

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