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Coluna

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Vacas felizes


Jornal do Comércio
Constataram que as vacas que recebem carinho são mais felizes e, portanto, produzem mais leite e com maior teor de antioxidantes, vitaminas e ácidos gordos. Assim, dar a devida atenção a Mimosa (tratar a vaca pelo nome seria muito benéfico) traz em si um dado passível de reflexão. Se até as vacas reagem de forma positiva - e ativamente - a uma demonstração de afeto, que se dirá dos seres humanos? A comparação não é esdrúxula, mas talvez choque por ser tão óbvia. O raciocínio é simples, tanto que as empresas já sabem: a pessoa feliz produz mais e melhor. Não por acaso, muito dinheiro é investido na qualidade de vida dos funcionários. O objetivo pode até ser apenas o lucro, mas que não se dê conotação pejorativa. Ao contrário, há que se lembrar que é ele que faz o mundo girar, proporcionando a continuidade do ciclo de consumo e crescimento econômico que mantém a existência de empregos (está aí a crise pra nos mostrar que a falta dele impacta na vida de todos). Ainda assim impressiona que algo tão evidente escape aos olhos do poder público, no que tange à penúria emocional e intelectual de sua população, força de trabalho que constitui a pedra fundamental de seu funcionamento, da máquina estatal. Limito-me apenas à falta de visão - senão do ponto de vista simplesmente humano e solidário, da perspectiva social e econômica - de que crianças instruídas, educadas e respeitadas tornar-se-ão adultos preparados para o mercado, trazendo resultados positivos para qualquer área da sociedade ou, por que não assim dizer, do grande negócio público. É ingênuo achar que há soluções simples, mas a questão, contudo, é inevitável: se há consequências quantitativamente apuráveis entre os resultados das vacas felizes e das vacas tristes, o que se pode esperar de crianças que não têm o mínimo para uma vida digna, ou de jovens que não possuem sequer instrução? O leite da vaca nada mais é do que uma prova concreta de sua própria felicidade, ainda que irracional. Não por acaso, dize-se que os tempos de penúria são “de vacas magras”. (Aline Leal Fontanella, advogada, Porto Alegre)
Constataram que as vacas que recebem carinho são mais felizes e, portanto, produzem mais leite e com maior teor de antioxidantes, vitaminas e ácidos gordos. Assim, dar a devida atenção a Mimosa (tratar a vaca pelo nome seria muito benéfico) traz em si um dado passível de reflexão. Se até as vacas reagem de forma positiva - e ativamente - a uma demonstração de afeto, que se dirá dos seres humanos? A comparação não é esdrúxula, mas talvez choque por ser tão óbvia. O raciocínio é simples, tanto que as empresas já sabem: a pessoa feliz produz mais e melhor. Não por acaso, muito dinheiro é investido na qualidade de vida dos funcionários. O objetivo pode até ser apenas o lucro, mas que não se dê conotação pejorativa. Ao contrário, há que se lembrar que é ele que faz o mundo girar, proporcionando a continuidade do ciclo de consumo e crescimento econômico que mantém a existência de empregos (está aí a crise pra nos mostrar que a falta dele impacta na vida de todos). Ainda assim impressiona que algo tão evidente escape aos olhos do poder público, no que tange à penúria emocional e intelectual de sua população, força de trabalho que constitui a pedra fundamental de seu funcionamento, da máquina estatal. Limito-me apenas à falta de visão - senão do ponto de vista simplesmente humano e solidário, da perspectiva social e econômica - de que crianças instruídas, educadas e respeitadas tornar-se-ão adultos preparados para o mercado, trazendo resultados positivos para qualquer área da sociedade ou, por que não assim dizer, do grande negócio público. É ingênuo achar que há soluções simples, mas a questão, contudo, é inevitável: se há consequências quantitativamente apuráveis entre os resultados das vacas felizes e das vacas tristes, o que se pode esperar de crianças que não têm o mínimo para uma vida digna, ou de jovens que não possuem sequer instrução? O leite da vaca nada mais é do que uma prova concreta de sua própria felicidade, ainda que irracional. Não por acaso, dize-se que os tempos de penúria são “de vacas magras”. (Aline Leal Fontanella, advogada, Porto Alegre)
Nota eletrônica
Os leitores João Carlos Sehn (Jornal do Comércio 11/02/10) e Bertrand Dias Kolecza (Jornal do Comércio 17/02/10) foram felizes em suas colocações sobre Nota Fiscal Eletrônica e, principalmente, a famigerada e draconiana Substituição Tributária. Cito para análise um medicamento com preço máximo ao consumidor tabelado em R$ 100,00. Nem uma farmácia vende por este preço, tem desconto em média de 10%, portanto, entra no caixa R$ 90,00, quando não menos. Mas o Estado cobra ICMS sobre estes R$ 10,00 que não entraram, portanto, penso eu, ilegal, abusiva esta ST. A quem reclamar? É sim conforme diz o senhor Bertrand, o nazismo a serviço do governo, mas este nazismo não se aplica para aqueles que saqueiam os cofres públicos nas suas mais diversas formas. E não se aplica apenas nos medicamentos, mas em combustíveis e outros produtos tabelados da mesma forma. (Larry Beltrame, Porto Alegre)
Telefone 156
O telefone acima poderia ser desativado, pois não serve para nada. Ninguém atende. Apenas uma mensagem eletrônica: “Prefeitura de Porto Alegre. Aguarde atendimento”. Só que ninguém atende. O jeito é engrossar as filas no setor de IPTU da prefeitura. (Pedro J. Mentges, Porto Alegre)
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