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- Publicada em 23 de Setembro de 2015 às 00:00

Santander quer reforçar reserva de capital para cobrir potenciais perdas futuras


Jornal do Comércio
O Banco Santander afirmou nesta quarta-feira (23) que planeja reforçar seu capital reservado para cobrir futuras perdas potenciais, em meio aos temores dos investidores sobre a força de seu balanço. Banco número 2 da Europa em valor de mercado, o Santander disse que tem como meta um índice de capital de 11% até 2018.

O Banco Santander afirmou nesta quarta-feira (23) que planeja reforçar seu capital reservado para cobrir futuras perdas potenciais, em meio aos temores dos investidores sobre a força de seu balanço. Banco número 2 da Europa em valor de mercado, o Santander disse que tem como meta um índice de capital de 11% até 2018.

O índice de capital Tier 1 do banco estava em 9,8% em junho e, até o fim deste ano, a instituição almeja uma meta de 10% de índice de capital. Esse índice é uma quantidade de ações que a instituição mantém em relação aos ativos de risco em seu balanço. Os temores sobre os níveis de capital do Santander continuam no radar da executiva-chefe do banco, Ana Botín, apesar de uma venda de ações de 7,5 bilhões de euros em janeiro.

Ainda que investidores possam elogiar a medida do Santander, o ritmo dessa melhora é um desapontamento para alguns. A meta mais recente fica 11,8% abaixo do esperado pelo analista Santiago López Díaz, do Exane BNP Paribas, para o setor bancário europeu em geral neste ano. "O problema é que a atual posição de capital deixa, em nossa visão, espaço limitado para flexibilidade", disse López Díaz em relatório recente.

O Santander disse hoje que planeja obter um retorno tangível sobre ações, uma medida de lucratividade, de 13% até 2018, bem como realizar um pagamento em dinheiro de 30% a 40%. O banco disse que tem como meta uma relação entre custo e receita de menos de 45% durante esse período.

O banco também reafirmou sua intenção de 2014 e 2015 de redistribuir prejuízos de sua unidade de centro corporativo na tentativa de aumentar a "transparência". Isso não afeta, porém, os números consolidados do grupo. O Santander registrou prejuízo em seu centro corporativo de 1,33 bilhão de euros no primeiro semestre deste ano, o que deve ser alterado agora para um prejuízo de 981 milhões de euros, segundo os novos critérios. 

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