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TRIBUTOS

- Publicada em 22 de Setembro de 2015 às 00:00

Em encontro com governadores, Gerdau critica aumento de impostos


AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter disse em encontro com oito governadores nesta terça-feira (22) que o país vive uma crise "ética, política, de credibilidade e jurídica" e criticou os planos de aumento de impostos do governo Dilma Rousseff.
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter disse em encontro com oito governadores nesta terça-feira (22) que o país vive uma crise "ética, política, de credibilidade e jurídica" e criticou os planos de aumento de impostos do governo Dilma Rousseff.
Ex-presidente da Câmara de Gestão da Presidência da República no primeiro mandato de Dilma, ele afirmou que o governo precisa fazer prioritariamente "ajustes de despesas" e melhorias na produtividade e na gestão da máquina pública.
"A carga tributária já está acima do que é possível. Temos um debate extremamente complexo: novamente em vez de melhorar a nossa gestão, baixar os nossos custos e os gastos, eu poderia me estender horas, mas vou dar alguns exemplos, nós voltamos a uma repetição histórica que é aumento de impostos", disse.
Sem se referir ao governo Dilma, disse que o setor público é "disfuncional" e que os governadores estão se tornando "gestores de folha de pagamento".
Gerdau afirmou ainda que, se o país não voltar a crescer, não haverá como "sair de conflitos" e da "crise social".
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) lançou nesta semana uma campanha publicitária contra a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
O evento com Gerdau foi promovido em São Paulo pelo movimento "Brasil Competitivo", liderado pelo empresário, e reuniu oito governadores.
As críticas ao governo federal também continuaram nas falas dos governadores durante debate com empresários. O tucano Geraldo Alckmin (SP) disse que um terço de todas as estatais criadas na história do país surgiu nos governos do PT e afirmou que não há como fazer um "ajuste sem ter um plano".
O pernambucano Paulo Câmara (PSB) falou que não vê um "poder de reação" diante da crise econômica e que 2015 está sendo um "ano de notícias ruins".
Um representante do "Brasil Competitivo" sugeriu que os governadores se unam para fazer um plano com sugestões de "reforma do Estado", iniciativa que foi elogiada pelos governadores.
Governadores que compareceram ao encontro preferiram não se posicionar de maneira incisiva sobre a recriação da CPMF. O tucano Marconi Perillo (GO) disse que lutou contra o tributo quando foi senador, mas afirma que hoje a discussão cabe ao governo federal.
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou que a volta da CPMF não pode ser uma iniciativa "isolada" para o reequilíbrio fiscal. Alckmin disse que, antes de propor mais um imposto, o governo deve cortar gastos.
O governador do Ceará, Camilo Santana, único petista no evento, disse a jornalistas que o governo Dilma precisa dialogar mais com os Estados ao fazer anúncio de cortes e de redução de investimentos.
Também compareceram ao evento Beto Richa (PSDB), Pedro Taques (PSDB-MT) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).
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