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RIO-2016

- Publicada em 18 de Setembro de 2015 às 00:00

Em crise, remo vê guerra política entre Federação do Rio e Confederação Brasileira


Jornal do Comércio
A menos de um ano das Olimpíadas do Rio, em agosto de 2016, o remo do Brasil está em crise. A Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro (Frerj) e a Confederação Brasileira de Remo (CBR) estão em guerra aberta por causa da data de realização do Campeonato Brasileiro. Inicialmente, a competição nacional seria realizada a 3 de outubro, no Estádio de Remo da Lagoa, no Rio. Entretanto, a CBR, que havia divulgado seu calendário em 2013 - a partir do qual as federações estaduais fazem suas programações de eventos - mudou e resolveu remarcar o Brasileiro para 1 de novembro.
A menos de um ano das Olimpíadas do Rio, em agosto de 2016, o remo do Brasil está em crise. A Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro (Frerj) e a Confederação Brasileira de Remo (CBR) estão em guerra aberta por causa da data de realização do Campeonato Brasileiro. Inicialmente, a competição nacional seria realizada a 3 de outubro, no Estádio de Remo da Lagoa, no Rio. Entretanto, a CBR, que havia divulgado seu calendário em 2013 - a partir do qual as federações estaduais fazem suas programações de eventos - mudou e resolveu remarcar o Brasileiro para 1 de novembro.
Na mesma data, porém, a Frerj já havia marcado a etapa final do Estadual do Rio. Isso causou um estremecimento nas relações entre Frerj e CBR, e em especial entre seus presidentes, Paulo Carvalho e Edson Altino Jr, respectivamente. A Frerj chegou a organizar um abaixo-assinado de atletas cariocas, pedindo à entidade nacional que reveja sua decisão e promova o Brasileiro no Rio, na data inicialmente prevista. Outra possibilidade é a de entrar na Jutiça, para que a CBR reveja sua decisão. Há rumores de que Altino Jr., que é catarinense, quer tirar a sede da confederação do Rio, no Estádio de Remo da Lagoa, e levá-la para Florianópolis. Comenta-se também que ele quer esvaziar a Frerj e seu presidente Carvalho, para que este não se lance candidato às eleições para a entidade nacional, no ano que vem.
Dentro dágua, o remo continua tendo resultados apenas de Fabiana Beltrame, prata nos Jogos Pan-Americanos deste ano, em Toronto, e medalhista em etapas da Copa do Mundo. Com a luta política, quem leva prejuízo são os atletas. No caso dos remadores de Botafogo, Flamengo e Vasco, tanto o Estadual quanto o Brasileiro são importantes. O Estadual, porque eles representam os clubes e por se tratar de uma competição tradicional, existente há mais de cem anos e de alta rivalidade; e o Brasileiro é essencial, porque através de seus resultados é que os atletas podem concorrer a Bolsas Atleta, por exemplo, que melhoraram as remunerações de cada um.
Em sua página no Facebook, Fabiana Beltrame, a melhor remadora do país fez um diagnóstico da crise: "O remo brasileiro está em crise. Uma crise política, onde os únicos prejudicados são os atletas. Há falta de organização, mudanças de planejamento e guerra entre entidades que supostamente deveriam trabalhar em conjunto, os clubes, federações e confederação. No momento, estão tirando o direito dos atletas do Rio de Janeiro, de competirem o Campeonato Brasileiro, por que uma mudança repentina de sua data, coincidiu com uma etapa do Campeonato Estadual e ninguém quer dar o braço a torcer e mudar a data. E atletas ficam no meio desse fogo cruzado, tentando de todas as formas, lutar para fazer aquilo para o que treinam o ano inteiro, que é competir no principal campeonato do ano. Nós estamos unidos, não para brigar, mas para achar uma maneira pra que isso aconteça. Afinal de contas, estas instituições só existem, porque existem os atletas.", ressaltou a atleta do Vasco.

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