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Relações Internacionais

- Publicada em 19 de Agosto de 2015 às 00:00

Monteiro: acordo Mercosul-UE é de grande interesse e depende de Brasil e Alemanha


Jornal do Comércio
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira (19) após deixar o encontro com empresários, a presidente Dilma Rousseff e ministros, que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é "de grande interesse para o Brasil e empresas brasileiras". O assunto, segundo ele, será um dos temas principais da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, entre hoje e amanhã. "O acordo Mercosul e União Europeia depende fundamentalmente de dois parceiros, Brasil e Alemanha, pela importâncias dos dois países nos dois blocos", afirmou o ministro.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira (19) após deixar o encontro com empresários, a presidente Dilma Rousseff e ministros, que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é "de grande interesse para o Brasil e empresas brasileiras". O assunto, segundo ele, será um dos temas principais da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, entre hoje e amanhã. "O acordo Mercosul e União Europeia depende fundamentalmente de dois parceiros, Brasil e Alemanha, pela importâncias dos dois países nos dois blocos", afirmou o ministro.

De acordo com Monteiro, "todos reconhecem que Alemanha é parceiro estratégico", sobretudo em cooperação na inovação e na área industrial. "Há a compreensão que a Alemanha pode ter grande interesse no plano de concessão que o Brasil realiza, e ferrovias e portos podem interessar aos investidores alemães."
Outro ponto a ser tratado nos encontros será a troca de experiências no campo de energia renovável, já que a Alemanha é grande produtora de energias eólica e solar, enquanto o Brasil é um dos líderes mundiais na produção de etanol de cana-de-açúcar. Outro tema a ser discutido, ainda no setor agropecuário, são as barreiras fitossanitárias que dificultam acesso de produtos brasileiros ao mercado alemão e europeu, principalmente de suínos.
"Há ainda barreiras sanitárias impostas à carne suína brasileira pela Alemanha. O Brasil há muito tempo não tem surto de peste suína e poderia ser reabilitado (a exportar)", avaliou Monteiro.
Segundo o ministro, a corrente anual de comércio entre Brasil e Alemanha é de US$ 16 bilhões a US$ 17 bilhões, mas o País tem déficit com o país europeu porque importa bens de alto valor agregado, como medicamentos e fármacos, motores, transformadores e autopeças, enquanto as exportações são predominantemente de produtos básicos, com menor valor agregado. "A estratégia é adicionar mais valor a nossas exportações para a Alemanha", avaliou Monteiro.
Indagado se há a expectativa de que os acordos bilaterais a serem firmados no encontro entre Dilma e Angela Merkel fiquem em torno de US$ 500 milhões, o ministro disse desconhecer o valor e emendou. "Se for US$ 500 milhões, estou achando pouco", concluiu.
Monteiro disse que a reunião com empresários e a presidente Dilma Rousseff foi "positiva, como toda agenda que se pauta na promoção econômica, no comércio e na promoção de mercado". Monteiro negou que Dilma tenha pedido apoio aos empresários e líderes, no momento de crise. Segundo ele, o encontro tratou apenas da pauta anunciada anteriormente: as oportunidades de comércio durante a visita da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ao País, entre hoje e amanhã.
"Dilma não fez mensagem fora da pauta, que foi densa e já era intrinsecamente positiva e de confiança. A presidente faz isso habitualmente e em todas as viagens ao exterior. Sem ouvir o setor privado você não pode efetivamente alcançar a dimensão dos interesses econômicos", concluiu.
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