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Opinião

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Até quando?

Gelson Santana
O Brasil teve recentemente seus os olhos voltados para as Minas Gerais. Mais especificamente, à cidade de Brumadinho, onde mais uma vez a irresponsabilidade dos nossos governantes nos levou todos nós, brasileiros, a uma tragédia inesperada, apesar de prevista. Eu pergunto: até quando o País vai matar seus trabalhadores? Até quando o País não vai respeitar os direitos de saúde e segurança dos trabalhadores? Até quando esse País vai continuar sem olhar para quem produz a sua riqueza? Não bastou a tragédia de Mariana, em 2015? Não, parece que não bastou. Morrem muitos trabalhadores e não se dá o valor. Na construção dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, morreram 14 trabalhadores e nada foi feito. Por que tudo isso? Porque enquanto houver impunidade neste país, estes maus empresários vão continuar fazendo este tipo de coisa.
O Brasil teve recentemente seus os olhos voltados para as Minas Gerais. Mais especificamente, à cidade de Brumadinho, onde mais uma vez a irresponsabilidade dos nossos governantes nos levou todos nós, brasileiros, a uma tragédia inesperada, apesar de prevista. Eu pergunto: até quando o País vai matar seus trabalhadores? Até quando o País não vai respeitar os direitos de saúde e segurança dos trabalhadores? Até quando esse País vai continuar sem olhar para quem produz a sua riqueza? Não bastou a tragédia de Mariana, em 2015? Não, parece que não bastou. Morrem muitos trabalhadores e não se dá o valor. Na construção dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, morreram 14 trabalhadores e nada foi feito. Por que tudo isso? Porque enquanto houver impunidade neste país, estes maus empresários vão continuar fazendo este tipo de coisa.
Eu lembro por exemplo que o atual presidente, quando candidato, disse que "ser empresário no Brasil é difícil". Sim, mas e ser trabalhador no Brasil por acaso é fácil? Não, todos sabemos que a vida do trabalhador nunca foi fácil. E a reforma trabalhista, feita pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), ainda retirou direitos adquiridos, enfraquecendo o trabalho do Ministério Público do Trabalho e dos sindicatos, os únicos dois guardiões dos direitos que "sobraram". É verdade que o Ministério Público do Trabalho continua forte, mas os sindicatos enfrentam um desafio sem precedentes, muitos sendo "exterminados" por essa legislação a serviço de uma elite retrógrada. Elite esta que comanda esse governo que disse, em Davos, que "o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente...". Sim, o mundo todo viu - de novo - como o Brasil preserva o meio ambiente. E mais: essa reforma, tão celebrada por alguns, determinou que uma indenização não pode ultrapassar 50 salários-mínimos. Vejam só, uma vida humana agora tem preço, como banana, leite e pão. Até quando?
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (Sticc)
 
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