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Coluna

- Publicada em 22 de Julho de 2015 às 00:00

O retorno dos impostos


Jornal do Comércio
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o brasileiro trabalha 150 dias por ano (cinco meses) só para pagar impostos. No mundo, ficamos na oitava posição em termos de volume de impostos pagos por nós, contribuintes. Atrás de países desenvolvidos, sim, como Dinamarca, Suécia, França, Finlândia e Noruega, mas na frente de Alemanha, Reino Unido, Canadá, EUA, entre outros. E é este o "nó" do nosso drama em relação ao "custo/benefício" dos impostos que pagamos. Todos esses países que dividem conosco o ranking possuem bons serviços públicos e boa infraestrutura, o que nós, infelizmente, não temos no Brasil. Precisamos trabalhar para pagar por serviços complementares de segurança privada, escolas particulares e planos de saúde. E por quê? A resposta é simples: para manter uma máquina pública defasada, que serve um sistema político baseado na distribuição de cargos. Muito mais do que uma reforma tributária, precisamos de uma reforma na maneira como gerimos os recursos da sociedade. Uma outra pergunta, esta ainda sem resposta, é se teremos uma sociedade mobilizada para exigir as reformas que o País necessita para melhorar a vida dos brasileiros? O fato é que pagamos muito e recebemos pouco. O sinal está vermelho. (Ronald Krummenauer, diretor executivo da Agenda 2020)

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o brasileiro trabalha 150 dias por ano (cinco meses) só para pagar impostos. No mundo, ficamos na oitava posição em termos de volume de impostos pagos por nós, contribuintes. Atrás de países desenvolvidos, sim, como Dinamarca, Suécia, França, Finlândia e Noruega, mas na frente de Alemanha, Reino Unido, Canadá, EUA, entre outros. E é este o "nó" do nosso drama em relação ao "custo/benefício" dos impostos que pagamos. Todos esses países que dividem conosco o ranking possuem bons serviços públicos e boa infraestrutura, o que nós, infelizmente, não temos no Brasil. Precisamos trabalhar para pagar por serviços complementares de segurança privada, escolas particulares e planos de saúde. E por quê? A resposta é simples: para manter uma máquina pública defasada, que serve um sistema político baseado na distribuição de cargos. Muito mais do que uma reforma tributária, precisamos de uma reforma na maneira como gerimos os recursos da sociedade. Uma outra pergunta, esta ainda sem resposta, é se teremos uma sociedade mobilizada para exigir as reformas que o País necessita para melhorar a vida dos brasileiros? O fato é que pagamos muito e recebemos pouco. O sinal está vermelho. (Ronald Krummenauer, diretor executivo da Agenda 2020)

Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi homenageado pela Universidade Hebraica de Jerusalém com o título Doutor Honoris Causa. Que orgulho para nós, os brasileiros de bem! (Victor Faccioni, ex-parlamentar)
Corrupção
Em relação à nota Água mole em pedra dura..., do jornalista Fernando Albrecht (coluna Começo de Conversa, 06/07/2015), sobre a "contaminação da iniciativa privada no rastro dos recentes escândalos", observo que a corrupção começa sempre do lado do corruptor, e este geralmente está na iniciativa privada. É a coroa da moeda, porque a cara sempre é do outro lado. O lado do corruptor fica sempre anônimo. (Dario Roque Thomaz, São Leopoldo/RS)
Golpe
Falam tanto em golpe como se acusar os desmandos em órgãos e empresas públicas estivesse errado. Queriam o silêncio? Hoje em dia, se não fosse a imprensa ninguém saberia dos desmandos que ocorrem na calada da noite ou, às vezes, em plena luz do dia. (José Paulo de Moraes, Guaíba/RS)
Flores
Por que a Smam não planta mais flores em recantos de praças e parques de Porto Alegre? Ficaria muito bonito. Pelo que sei, existe um viveiro de rosas na Redenção que poderia abastecer a iniciativa. (Mara Paula de Souza, Porto Alegre)
Finanças do Estado
Apoio as inciativas de austeridade do governo José Ivo Sartori (PMDB). Porém, ele deveria acionar os auditores/procuradores e agentes fiscais do Estado para que acionem os devedores. Há muita gente que não paga e se esconde atrás das artimanhas jurídicas e acaba a dívida caducando pelo tempo decorrido. Vamos fazer justiça aos que pagam indo atrás de devedores em todo Estado!" (Mauro Pedrebom, Novo Hamburgo/RS)
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