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Coluna

- Publicada em 16 de Julho de 2015 às 00:00

Reservas no exterior


Jornal do Comércio
Li, na página 5 da edição de 14/07/2015 do Jornal do Comércio, que há US$ 200 bilhões lícitos fora do País e que o governo federal quer repatriar US$ 25 bilhões desse montante através de uma lei que reformula o ICMS. Imaginem o montante ilícito que deve estar no estrangeiro. Aposto que somados, lícito e ilícito, devem ultrapassar as reservas cambiais, de US$ 378 bilhões. Se apenas os referidos US$ 200 bilhões estivessem dentro do Brasil, teríamos uma reserva cambial de US$ 578 bilhões. Fala-se muito no mensalão e no petrolão, mas se trata essa fuga de capitais para o exterior como uma coisa natural. A classe alta brasileira procura se proteger de planos econômicos enviando dinheiro ganho aqui para o estrangeiro. Isso deveria enojar o povo trabalhador de todo o País. Mas, coitados, assim como eu, nem imaginam as cifras astronômicas que saem daqui. Esse tipo de atitude também deveria indignar o povo brasileiro com um todo. Como diz o Bóris Casoy, isso é uma vergonha. (Antonio Basile Vigil, arquiteto)
Li, na página 5 da edição de 14/07/2015 do Jornal do Comércio, que há US$ 200 bilhões lícitos fora do País e que o governo federal quer repatriar US$ 25 bilhões desse montante através de uma lei que reformula o ICMS. Imaginem o montante ilícito que deve estar no estrangeiro. Aposto que somados, lícito e ilícito, devem ultrapassar as reservas cambiais, de US$ 378 bilhões. Se apenas os referidos US$ 200 bilhões estivessem dentro do Brasil, teríamos uma reserva cambial de US$ 578 bilhões. Fala-se muito no mensalão e no petrolão, mas se trata essa fuga de capitais para o exterior como uma coisa natural. A classe alta brasileira procura se proteger de planos econômicos enviando dinheiro ganho aqui para o estrangeiro. Isso deveria enojar o povo trabalhador de todo o País. Mas, coitados, assim como eu, nem imaginam as cifras astronômicas que saem daqui. Esse tipo de atitude também deveria indignar o povo brasileiro com um todo. Como diz o Bóris Casoy, isso é uma vergonha. (Antonio Basile Vigil, arquiteto)
Cinema
Sou crítico de cinema e acompanho todos os gêneros da Sétima Arte. Queria dizer que discordo da opinião de Mario Porta, que foi publicada na coluna Palavra do Leitor, Jornal do Comércio de 15/07/2015. Mario, se você fosse cinéfilo de verdade, saberia que hoje há grandes opções de filmes para ir ao cinema. Não quer ver sangue, violência e efeitos digitais? Então vá nas nossas cinematecas da Capital (como P.F. Gastal), que encontrará filmes mais diversificados. (Marcelo Castro Moraes, crítico da página Cinema Cem anos de Luz, Porto Alegre)
A orla e a habitação
A prefeitura da Capital recebeu cinco propostas para o projeto megalomaníaco - em valor - de revitalização de 1.320 metros da orla do Guaíba. O valor previsto é de R$ 67,8 milhões. O orçamento anterior era de R$ 57,4 milhões. Foi noticiado que "o passeio será iluminado por bolinhas de vidro e fibra ótica incrustadas no piso. Ao longo do trecho também serão colocados 47 postes inclinados com iluminação cênica de LED, criando atração turística e condições de uso 24 horas por dia". Em 2003, o déficit habitacional em Porto Alegre era de 38 mil unidades. Portanto, não é demasiado prever que hoje este número pode chegar a 40 mil. Se colocarmos quatro pessoas, seres humanos, em cada unidade habitacional, teremos 160 mil pessoas morando mal. Todas em Porto Alegre. São 160 mil pessoas que continuarão morando mal, mas em compensação poderão desfrutar de uma orla revitalizada. Fico imaginando nos domingos de passe livre, famílias sem moradia passeando em uma alameda com bolinhas coloridas. Esperarão escurecer para imaginarem que passeiam entre as estrelas! Admira-me que um banco de fomento vá financiar um projeto megalomaníaco - em valor - como este da revitalização da orla do Guaíba! (José Benedito de Oliveira)
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