Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMÉRCIO EXTERIOR

- Publicada em 19 de Maio de 2015 às 00:00

Exportações gaúchas recuam 1% em abril


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
As exportações gaúchas recuaram 1% em abril, em comparação com o mesmo período de 2014, e somaram US$ 1,65 bilhão. O resultado, puxado pela queda de 5,1% da indústria, com US$? 923 milhões das vendas totais, foi o menor patamar para o mês desde 2009, quando foram sentidos os efeitos da crise financeira internacional. "A economia brasileira passa por uma crise de competitividade que é agravada pela falta de acordos comerciais relevantes. Nesse cenário, a taxa de câmbio mais desvalorizada ainda não tem sido suficiente para alavancar as vendas externas da indústria", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial do Estado.
As exportações gaúchas recuaram 1% em abril, em comparação com o mesmo período de 2014, e somaram US$ 1,65 bilhão. O resultado, puxado pela queda de 5,1% da indústria, com US$? 923 milhões das vendas totais, foi o menor patamar para o mês desde 2009, quando foram sentidos os efeitos da crise financeira internacional. "A economia brasileira passa por uma crise de competitividade que é agravada pela falta de acordos comerciais relevantes. Nesse cenário, a taxa de câmbio mais desvalorizada ainda não tem sido suficiente para alavancar as vendas externas da indústria", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial do Estado.
De um total de 24 segmentos da indústria gaúcha, apenas cinco tiveram crescimento, enquanto 11 caíram e oito ficaram estáveis. Os principais desempenhos negativos vieram de: materiais elétricos (-48,0%), máquinas e equipamentos (-15,9%), tabaco (-15,6%), couro e calçados (-12,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,7%). Os destaques positivos foram de metalurgia (33,3%) e químicos (30,3%).
Já as vendas de produtos básicos (commodities) evoluíram 5,5% (total de US$? 705 milhões), influenciadas pelo aumento da demanda externa por soja (18,1%). O resultado só não foi melhor em função da queda das exportações de milho (-87,5%).
Em relação aos destinos das vendas, a China garantiu a liderança (US$ 612,8 milhões), um aumento de 6,1%, adquirindo basicamente soja. A segunda posição ficou com a Argentina (US$ 101,1 milhões), que diminuiu em 7,5% as encomendas e recebeu principalmente polietilenos. Na sequência vieram os Estados Unidos (US$ 91,1 milhões), ao reduzir em 4,6% sua solicitação, cujos produtos destaques foram blocos de cilindros para motores.
Ainda sobre abril, as importações totais caíram 25,4%, somando US$ 927 milhões - também o valor mais baixo para o mês desde 2009. Todas as categorias de uso apresentaram queda, com destaque para bens de consumo (-46,4%), bens de capital (-34,4%) e bens intermediários (-26,5%). "Essa retração nas compras está atrelada à desaceleração da atividade econômica e ao pessimismo dos empresários em relação ao futuro e à recomposição da alíquota do IPI sobre veículos automotores", avaliou Müller.
Nos quatro primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações totais do Estado desaceleraram 3,8%, com a indústria retraindo 7,7%. Os principais destaques negativos vieram de coque e derivados de petróleo (-92,8%), materiais elétricos (-28,8%), celulose e papel (-25,5%), máquinas e equipamentos (-17,1%) e químicos (-13,4%).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO