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Indústria

- Publicada em 30 de Abril de 2015 às 00:00

Randon diz que cortar incentivos fiscais não resolve crise do Estado


Jornal do Comércio
Nem que sim, nem que não. O vice-presidente das empresas Randon, Daniel Randon, respondeu sobre eventual intenção do governo estadual em revisar vantagens fiscais ao setor produtivo com um aviso: "Se não criar incentivos, (as empresas) vão buscar outros que criem". Randon reforçou que a solução para o déficit das finanças prognosticado pelo governo Sartori em R$ 5,3 bilhões este ano não passa pelo corte de benefícios e nem com mais impostos, e defendeu medidas estruturais. O industrial, que apontou como empecilho ao planejamento das empresas saber o ritmo da economia do País, opinou que os incentivos precisam ser olhados pelo efeito e retorno, como empregos e mais arrecadação.
Nem que sim, nem que não. O vice-presidente das empresas Randon, Daniel Randon, respondeu sobre eventual intenção do governo estadual em revisar vantagens fiscais ao setor produtivo com um aviso: "Se não criar incentivos, (as empresas) vão buscar outros que criem". Randon reforçou que a solução para o déficit das finanças prognosticado pelo governo Sartori em R$ 5,3 bilhões este ano não passa pelo corte de benefícios e nem com mais impostos, e defendeu medidas estruturais. O industrial, que apontou como empecilho ao planejamento das empresas saber o ritmo da economia do País, opinou que os incentivos precisam ser olhados pelo efeito e retorno, como empregos e mais arrecadação.
"É preciso olhar o Estado no longo prazo", sugeriu o empresário, cobrando ações para elevar a qualidade dos serviços públicos e gestão. Palestrante, nesta quinta-feira, do evento Tá na Mesa, da Federasul, Randon projetou um segundo trimestre que pode ser melhor ou seguir o ritmo do primeiro, que implicou queda de 28% na receita líquida do grupo, comparado a janeiro e março de 2014. Foram R$ 697 milhões este ano, e R$ 966 milhões no ciclo do ano anterior. O executivo avalia que as empresas utilizaram mecanismos de baixo estoque e caixa para se adaptar ao ritmo mais fraco da demanda e que podem começar a comprar de novo. "Mas cada mês é um leão", comparou o vice-presidente, sugerindo o trabalho que a conjuntura está impondo aos negócios. "O cenário é muito volátil."
"Esperamos um segundo semestre melhor que o primeiro", acrescentou, apostando que a saída da condição de baixo crescimento deve levar até dois anos. Para este ano, o grupo já havia revisado a meta de investimento, de R$ 160 milhões a R$ 120 milhões. O empresário citou que a redução de jornada dos 6 mil empregados do braço da Randon implementos, acertada com sindicatos dos trabalhadores do segmento e que se estende a várias unidades, tem sido importante. Chegou a agradecer a compreensão do quadro "de colaboradores". A medida não atingiu a Fras-Le, de autopeças, o consórcio e fabricação de vagões ferroviários. O grupo soma 10 mil postos.
A Fras-le, que tem peso forte no mercado externo e base de produção nos Estados Unidos, apresenta crescimento, ganhando terreno no mercado norte-americano, citou Randon. Dos US$ 100 milhões previstos como receita externa do grupo em 2015, US$ 70 milhões são gerados em vendas de unidades de bases internacionais. Para ultrapassar a crise interna, Randon aposta na excelência da gestão pública e privada por meio de programas de gerenciamento da qualidade dos serviços. "Com inovação, é possível cumprir responsabilidades e tornar o mercado mais competitivo", disse.
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