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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 30 de Abril de 2015 às 00:00

Professor, com orgulho


Jornal do Comércio
Neste 1 de Maio, temos, sim, o que comemorar. Enquanto seguimos travando lutas justas e próprias de nossa categoria, também temos razões de sobra para festejar uma escolha profissional que, há muito, deixou de ser sacerdócio. Profissão, sim. Professor, sim. Pelas nossas mãos passam todos os demais profissionais. Formamos pessoas para pensar, questionar, compreender, transformar e construir. Ao lado das famílias, nosso trabalho avança. Crescemos com os futuros cidadãos do País.
Neste 1 de Maio, temos, sim, o que comemorar. Enquanto seguimos travando lutas justas e próprias de nossa categoria, também temos razões de sobra para festejar uma escolha profissional que, há muito, deixou de ser sacerdócio. Profissão, sim. Professor, sim. Pelas nossas mãos passam todos os demais profissionais. Formamos pessoas para pensar, questionar, compreender, transformar e construir. Ao lado das famílias, nosso trabalho avança. Crescemos com os futuros cidadãos do País.
Também há momentos doloridos. Sofremos pela violência que ceifa vidas ou deixa marcas. Às vezes, nos sentimos impotentes, mas continuamos porque acreditamos na educação. Com orgulho, acompanhamos o ingresso de alunos oriundos da rede municipal de ensino em cursos de nível superior, técnico e em programas de aperfeiçoamento. Ensina-se a ler, fazer operações, dançar, cantar, tocar, buscar desafios com a robótica e novas tecnologias.
Temos 98 escolas, cerca de 50 mil alunos, com o apoio e a dedicação decisiva de mais de mil funcionários. Nossa proposta defende o direito à aprendizagem plena, o desenvolvimento do espírito de pesquisa e o constante exercício da cidadania. Educação integral, inclusiva e de qualidade. Essa construção se faz com profissionais cada vez mais qualificados e que se sentem gratificados ao ver ex-alunos sendo premiados em campeonatos, competições. Qualificação essa que está vinculada aos salários pagos. Hoje, integramos a lista do piso do magistério mais alto dentre as capitais brasileiras. Somos gratos ainda por saber que aquele menino que arriscou os primeiros ensaios no grupo de flautas da escola formou-se no curso de Música e hoje estuda na Alemanha. Como não ter orgulho? Sim, somos profissionais que se capacitam todos os dias para oferecer uma educação que está ajudando a erguer uma sociedade cada vez mais autônoma, solidária, ética e criativa.
Secretária de Educação de Porto Alegre

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