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TRABALHO

- Publicada em 30 de Abril de 2015 às 00:00

Nível ocupacional cai na Região Metropolitana de Porto Alegre


CLAITON DORNELLES/JC
Jornal do Comércio
Em março, a taxa de desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) saltou para 6,2% da População Economicamente Ativa (PEA) face aos 5,7% de fevereiro. Além de redução do nível ocupacional (-0,6%) no terceiro mês do ano, também houve queda no rendimento real dos autônomos (-4,3%) e relativa estabilidade da renda dos assalariados (-0,2%), com resultado negativo para o total de trabalhadores ocupados em fevereiro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Em março, a taxa de desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) saltou para 6,2% da População Economicamente Ativa (PEA) face aos 5,7% de fevereiro. Além de redução do nível ocupacional (-0,6%) no terceiro mês do ano, também houve queda no rendimento real dos autônomos (-4,3%) e relativa estabilidade da renda dos assalariados (-0,2%), com resultado negativo para o total de trabalhadores ocupados em fevereiro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
O número de pessoas empregadas encolheu nos serviços (-16 mil pessoas), na indústria de transformação (-4 mil) e na construção (-4 mil), tendo inflado apenas no comércio, que absorveu 12 mil trabalhadores em março. "Como neste mês houve redução de 10 mil pessoas ocupadas, o contingente de desempregados aumentou em 9 mil indivíduos, passando para 115 mil no total", detalha a socióloga e coordenadora do Núcleo de Análise Sócioeconômica e Estatística da FEE, Miriam de Toni. Ela observa a mudança no comportamento da taxa de desemprego na RMPA, que nos últimos anos vinha registrando quedas mensais: "Janeiro, fevereiro e março de 2015 apresentaram índices superiores a estes mesmos meses de 2014", compara.
Miriam destaca que, no confronto anual, o número de desempregados da Capital e região também é maior do que o registrado em março de 2014, quando o índice foi de 6%. De acordo com a PED, houve também mudança no comportamento da PEA, com o ingresso de 6 mil pessoas no mercado de trabalho durante o primeiro trimestre deste ano. Cenário distinto do mesmo período do ano passado, quando 24 mil pessoas saíram da condição de economicamente ativas.
A pesquisa aponta ainda que, no acumulado do ano, a ocupação encolheu em todas as áreas, menos nos serviços. Neste período, ocorreu redução na indústria de transformação (-4 mil ocupados), na construção (-25 mil) e no comércio (-16 mil), enquanto os serviços agregaram 22 mil pessoas. "No geral, temos menos trabalhadores ocupados neste mês do que em março de 2014, com déficit de 1,4%", compara a socióloga. "Mas esta variação negativa vem encolhendo (em janeiro, foi de 3%, por exemplo), o que significa que, se continuar nesta trajetória, poderemos ter uma situação um pouco melhor no futuro próximo, com aumento do contingente de ocupados em relação ao mesmo mês no ano anterior", sugere Miriam.
Sobre a queda da massa de rendimentos em fevereiro - que variou -0,9% para os ocupados, -0,2% para os assalariados e -4,3% para os autônomos - a coordenadora do Núcleo de Análise Sócioeconômica e Estatística da FEE explica que o índice foi influenciado também pela elevação da inflação no período. "Isso é um fator importante para explicar a queda no valor real de rendimentos e da massa de rendimentos, o que faz com que haja menor poder de compra dos trabalhadores e afete o consumo das famílias."
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