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AGRONEGÓCIOS

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Milho bate recorde de produtividade no Estado


Jornal do Comércio
Mesmo com uma redução acentuada de área plantada, que chegou a 7,7% no Estado, a safra 2009/2010 de milho terá recorde de produtividade, alcançando em algumas regiões 125 sacas por hectare, fator que deve compensar a diminuição de área. Na safra passada, esse índice não ultrapassou os 75 sacos por hectare. O motivo para o sucesso nas lavouras se deve à chuva, que conforme especialistas, veio na hora certa. “No milho, já temos confirmada a alta da produtividade, é muito difícil que esse quadro se reverta, ao contrário do que pode ocorrer com a soja”, aponta o gerente agrotécnico da Contrijuí, Mário Jung. A produção total no Estado deve chegar a 5,1 milhões de toneladas, contra 4,2 milhões da safra passada. Os produtores já começaram a colher o cereal, alcançando cerca de 15% do total a ser retirado da terra.

Mesmo com uma redução acentuada de área plantada, que chegou a 7,7% no Estado, a safra 2009/2010 de milho terá recorde de produtividade, alcançando em algumas regiões 125 sacas por hectare, fator que deve compensar a diminuição de área. Na safra passada, esse índice não ultrapassou os 75 sacos por hectare. O motivo para o sucesso nas lavouras se deve à chuva, que conforme especialistas, veio na hora certa. “No milho, já temos confirmada a alta da produtividade, é muito difícil que esse quadro se reverta, ao contrário do que pode ocorrer com a soja”, aponta o gerente agrotécnico da Contrijuí, Mário Jung. A produção total no Estado deve chegar a 5,1 milhões de toneladas, contra 4,2 milhões da safra passada. Os produtores já começaram a colher o cereal, alcançando cerca de 15% do total a ser retirado da terra.

No caso da soja, o cenário ainda é de incerteza quanto aos índices de produtividade e também ao volume total a ser colhido. “É muito cedo para falar em possíveis recordes de produção”, diz o agrônomo e assessor da diretoria técnica da Emater/RS Célio Colle. A média em produtividade deve ficar em torno de 37 sacos por hectare, contra 33 sacas registradas na safra 2008/2009, volume que pode não se confirmar caso se agravem os focos de ferrugem nas lavouras. “A doença está sob controle, mas pode trazer alguma quebra”, avalia Jung. Além disso, nessa safra, houve atraso no plantio da oleaginosa, que deveria ter sido feito em novembro e só saiu em dezembro, em função das chuvas. “A falta de chuvas seria um problema agora e já temos alguns problemas pontuais”, diz Colle. A estimativa de produção é de 8,4 milhões de toneladas, contra 7,9 milhões produzidos na safra passada, em torno de 6,9% de acréscimo. A área aumentou de 3,8 milhões de hectares, para 3,9 milhões.
Apesar dos índices positivos a campo, no mercado o cenário é outro: preços achatados pela alta oferta de milho e soja. No caso do cereal, a previsão é de produção elevada no Brasil, cerca de 51 milhões de toneladas, e também nos Estados Unidos. O consumo é de 46 milhões de toneladas e os estoques de passagem se mantêm altos, com cerca de 7 milhões de toneladas. “Temos milho de sobra”, afirma Colle.
Os preços praticados seguem em baixa, com a semana indicando uma redução de 2,8% na cotação média estadual. Com isso, a saca de 60 quilos ficou em R$ 15,95 para o produtor. A situação da soja é semelhante à do milho. Conforme dados da Emater, uma safra cheia na América do Sul - Brasil com 65 milhões de toneladas e Argentina com 53 milhões de toneladas, aliada à redução das compras por parte da China, está refletindo de maneira negativa no mercado da soja, mantendo os preços deprimidos. No mercado local, as cotações variaram durante a semana entre um mínimo de R$ 37,00 e um máximo de R$ 40,00, dependendo da praça consultada e do fechamento do câmbio. Com uma variação negativa de 3,26%, em relação à semana passada, o preço médio da saca de 60 quilos, para o produtor, ficou em R$ 38,01.
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