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Turismo

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Schmidt diz que linhas do Bndes não atraem


André Netto/JC
Jornal do Comércio
A nova linha de financiamento aos hotéis de R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), anunciada na semana passada pelo governo federal, apresenta poucas vantagens em relação às já existentes. Na opinião de hoteleiros, o projeto não reduz a elevada burocracia para se obter os recursos e ainda acrescenta exigências ao pedir inclusão de certificados de sustentabilidade aos candidatos - o que acarretará novos custos às empresas. “A iniciativa mostra o interesse do governo em oferecer financiamento com custo baixo aos empreendedores, mas não soluciona os problemas de burocracia”, explica o superintendente da Rede Plaza de Hotéis, Carlos Henrique Schmidt. A rede tem investido cerca de R$ 10 milhões em melhorias nas unidades de Florianópolis (SC) e Porto Alegre, onde reformou a cobertura e inaugurou uma piscina de raias.
A nova linha de financiamento aos hotéis de R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), anunciada na semana passada pelo governo federal, apresenta poucas vantagens em relação às já existentes. Na opinião de hoteleiros, o projeto não reduz a elevada burocracia para se obter os recursos e ainda acrescenta exigências ao pedir inclusão de certificados de sustentabilidade aos candidatos - o que acarretará novos custos às empresas. “A iniciativa mostra o interesse do governo em oferecer financiamento com custo baixo aos empreendedores, mas não soluciona os problemas de burocracia”, explica o superintendente da Rede Plaza de Hotéis, Carlos Henrique Schmidt. A rede tem investido cerca de R$ 10 milhões em melhorias nas unidades de Florianópolis (SC) e Porto Alegre, onde reformou a cobertura e inaugurou uma piscina de raias.
O recurso já havia sido contratado via Banco de Desenvolvimento do Extremo-Sul (Brde) de linhas já existentes, mas demandou um ano de reunião de licenças, projetos e atestados para ser liberado. “Conquistar o financiamento foi quase uma gincana, e, pelo que se percebe do novo projeto, não haverá mudanças neste procedimento”, comenta Schmidt. A taxa de juros que o Plaza acessou anteriormente é  praticamente a mesma prevista no novo projeto.
O financiamento tem como principal objetivo preparar hotéis e pousadas para a Copa do Mundo de 2014 em cidades que sejam subsedes do evento. A linha Bndes ProCopa Turismo trabalha os conceitos de Hotel Padrão, Hotel Eficiência Energética e Hotel Sustentável, estabelecendo regras diferenciadas para cada categoria. As certificações, nos dois últimos casos, devem ser reconhecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).
Segundo o diretor do Bndes, Élvio Gaspar, os hotéis sustentáveis terão a segunda menor taxa de juros do banco. “Além disso, o Bndes, a pedido do MTur, oferecerá os maiores prazos de pagamento dentro do banco para a modernização do parque hoteleiro”, destaca Gaspar. O valor mínimo para operações diretas com o Bndes é de R$ 3 milhões para empreendimentos nas cidades-sede da Copa e demais capitais. Para aqueles localizados em outros municípios, o valor mínimo é R$ 10 milhões. Operações abaixo desses valores serão realizadas por meio de agentes financeiros.
As taxas de juros são de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outros itens variam de 6,9% a 8,8%, dependendo da categoria. Os prazos para pagamento das dívidas, nas operações realizadas com meios de hospedagem, subiram de 15 para até 20 anos com, no máximo, cinco anos de carência. Hotéis e pousadas de todo País têm até 31 de dezembro de 2012 para apresentarem projetos para reforma, modernização ou construção de novos empreendimentos.

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