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Coluna

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2010 às 00:00

É preciso ressuscitar a CPMF?


Jornal do Comércio
A União Federal, desde a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) em 31 de dezembro de 2007, com o objetivo de recuperar a receita que deixou de ser arrecadada e aplicada na saúde, busca instituir uma nova contribuição social, qual seja, a Contribuição Social para a Saúde (CSS). No entanto, em que pese os notórios problemas enfrentados pela saúde brasileira, é preciso criar mais um tributo? Nos últimos anos, a União Federal tem batido recordes de arrecadação. Mesmo com a extinção da CPMF, com a crise global enfrentada, os valores recolhidos aos cofres públicos continuam crescendo. De acordo com a Receita Federal, em 2007, a valores correntes, a União Federal arrecadou R$ 602.817 bilhões, sendo que R$ 36.483 bilhões foram recolhidos com a CPMF. Em 2008, sem a CPMF, a União Federal recebeu R$ 685.675 bilhões. E, em 2009, apesar da crise global e de todos os benefícios fiscais concedidos aos setores automotivos e de linha branca, até o mês de outubro, foram arrecadados R$ 552.475 bilhões. Portanto, neste ritmo, tudo indica que a União arrecadou, em 2009, novamente, mais de R$ 640.000 bilhões. Diante do quadro superavitário exposto, não restam dúvidas de que o problema da saúde pública não se trata da falta de recursos, mas sim da má distribuição destes e da ausência de uma gestão pública eficaz. (Bruno Roldan Emerenciano, advogado - [email protected])
A União Federal, desde a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) em 31 de dezembro de 2007, com o objetivo de recuperar a receita que deixou de ser arrecadada e aplicada na saúde, busca instituir uma nova contribuição social, qual seja, a Contribuição Social para a Saúde (CSS). No entanto, em que pese os notórios problemas enfrentados pela saúde brasileira, é preciso criar mais um tributo? Nos últimos anos, a União Federal tem batido recordes de arrecadação. Mesmo com a extinção da CPMF, com a crise global enfrentada, os valores recolhidos aos cofres públicos continuam crescendo. De acordo com a Receita Federal, em 2007, a valores correntes, a União Federal arrecadou R$ 602.817 bilhões, sendo que R$ 36.483 bilhões foram recolhidos com a CPMF. Em 2008, sem a CPMF, a União Federal recebeu R$ 685.675 bilhões. E, em 2009, apesar da crise global e de todos os benefícios fiscais concedidos aos setores automotivos e de linha branca, até o mês de outubro, foram arrecadados R$ 552.475 bilhões. Portanto, neste ritmo, tudo indica que a União arrecadou, em 2009, novamente, mais de R$ 640.000 bilhões. Diante do quadro superavitário exposto, não restam dúvidas de que o problema da saúde pública não se trata da falta de recursos, mas sim da má distribuição destes e da ausência de uma gestão pública eficaz. (Bruno Roldan Emerenciano, advogado - [email protected])
Presídios
O Estado quer construir novos presídios, mas alguns prefeitos não os querem em seus municípios, sob a alegação de que “espantariam” investimentos. Sim, mas e os criminosos destes municípios? Devem ser exportados para os presídios de outros? De acordo com as estatísticas constantes do site da Secretaria de Segurança, relativas aos anos de 2008 e 2009, considerando apenas as ocorrências de homicídios e tráfico de entorpecentes, os números foram: 1)  Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão: 1.334. Estes números, caso tenha ocorrido uma condenação referente a cada ocorrência, dariam motivo à instalação de, no mínimo, dois presídios nesta região. 2) Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul: 861. Fazendo o mesmo raciocínio, também nesta região seria motivo para a construção de dois presídios. 3) Eldorado do Sul e Guaíba: 162. Ampliação, se já existe presídio, ou construção de um pequeno presídio. Novos presídios, uns oito, com cerca de 500 vagas, seriam a solução, já que o Presídio Central está, segundo dizem, condenado, precarizado etc. Se cada região cuidar de seus presos talvez tenhamos menos fugas, havendo mais recuperação de criminosos, creio,  pois estarão mais próximos de suas famílias. (Sergio Oliveira, aposentado, Charqueadas/RS)
Internet
É indiscutível a necessidade da internet atualmente na vida das pessoas. Quer para negócios, informações culturais céleres e uma gama infindável de serviços, os quais vêm não só em benefício do usuário, mas do próprio País. A internet discada é muito cara e lenta, fazendo com que o usuário desista do que está fazendo. A banda larga disponibilizada apenas nos serviços públicos essenciais não atinge a população como um todo e privilegia apenas alguns. Os governos bem que poderiam pensar mais no povo, seu esteio e sustentáculo e devolver um pouco mais do que arrecada àqueles que o mantêm, fornecendo banda larga pública, indistintamente, pois, assim, certamente o Brasil e os serviços teriam um ganho indiscutível. As operadoras de telefonia que hoje detêm este filão áureo se sustentam e sempre se sustentaram muito bem com as exorbitantes taxas cobradas dos usuários dos serviços de telefonia fixa e móvel com o beneplácito governamental. (Pedro J. Mentges, advogado)
Ruído
Basta de ruído nas praias. Que a Brigada continue a mandar desligar o som altíssimo dos carros que infernizam os ouvidos dos veranistas. (Luiz Carlos Ferreira, Tramandaí/RS)
Música
A música voltou ou não ao currículo escolar? Se voltou, como acredito, espero que os colégios comecem a contratar logo professores. (Paula de Castro)
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