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Campeonato Gaúcho

- Publicada em 15 de Janeiro de 2015 às 00:00

Título de 2014 credencia o Ypiranga


PRIME COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A explicação para o sucesso e o retorno tão rápido à elite do futebol gaúcho conquistados pelo Ypiranga, de Erechim, passa pela manutenção de seu comandante e a crença no trabalho de um profissional que está à beira do campo há dois anos e nove meses.  O técnico Leocir Dall’astra é a garantia de que a equipe do Norte do Estado brigará para se manter entre os grandes do Rio Grande do Sul. Campeão da Divisão de Acesso em 2014, o time estreia na elite do Gauchão deste ano no dia 1 de fevereiro, contra o Juventude, diante do seu torcedor.
A explicação para o sucesso e o retorno tão rápido à elite do futebol gaúcho conquistados pelo Ypiranga, de Erechim, passa pela manutenção de seu comandante e a crença no trabalho de um profissional que está à beira do campo há dois anos e nove meses.  O técnico Leocir Dall’astra é a garantia de que a equipe do Norte do Estado brigará para se manter entre os grandes do Rio Grande do Sul. Campeão da Divisão de Acesso em 2014, o time estreia na elite do Gauchão deste ano no dia 1 de fevereiro, contra o Juventude, diante do seu torcedor.
Nos últimos dois anos, o Erechim esteve mais presente nos debates esportivos sobre a possibilidade de receber um clássico Grenal do que pelo futebol apresentado pela equipe da cidade. Mas a estadia do Ypiranga fora do grupo dos grandes não foi longa. Rebaixado em 2012, o time não passou da fase de mata-mata na Divisão do Acesso em 2013. No ano passado, fez uma bela campanha em casa, onde não conheceu a derrota diante de sua torcida e perdeu apenas três jogos em toda a competição, sendo que utilizou reservas nestes tropeços. O resultado foi a conquista do título e o acesso à Série A.
Dall’astra relembra que o trabalho para o retorno ao convívio dos grandes foi planejado e pensado desde os primeiros jogos. “Era um projeto pessoal e do clube retornar à Série A. Agora, o principal objetivo é manter o time na elite, até mesmo para reestruturar o Ypiranga, para, aí sim, pensarmos em uma classificação às fases finais”, projeta o treinador.
Do time que conquistou o acesso, apenas seis atletas seguirão no clube. A ideia do comandante do vestiário é qualificar a equipe a partir de contratações pontuais, de acordo com as necessidades e deficiências do elenco. “A intenção é contratar menos jogadores, mas peças qualificadas, sobre os quais não existam dúvidas. Esse é o planejamento, mas, às vezes, as coisas não acontecem”, acrescenta.
Dall’astra avalia a pouca permanência dos treinadores nos clubes de forma bem sucinta. “Eles (dirigentes) têm que escolher o cara certo, mas sabemos que a cultura é totalmente inversa a esse pensamento. A pressão interna, que vem de nós mesmos pela vitória, é bem maior que a externa. Para mim, a pressão é normal, é tranquila, é construtiva, é edificante”, sintetiza.

Planejamento financeiro é uma das marcas da gestão atual do clube

Diferentemente de grande parte dos clubes brasileiros, o Ypiranga, que já passou por situações difíceis, tendo até que fechar as portas por problemas financeiros, está vivendo dias de paz com as finanças. O técnico Leocir Dall’astra destaca que, em quase três anos no clube, nunca teve salários atrasados, o mesmo ocorrendo com o grupo de jogadores. Para isso, o presidente Osvaldino Fuzinatto já está com a receita praticamente fechada para a temporada.
“Esse é o nosso principal desafio. Sempre que fica faltando alguma coisa, entra o dinheiro de quem tem o coração: do presidente, do ex-presidente ou de algum diretor. Além de contarmos com todos os nossos patrocinadores locais”, enaltece o dirigente. Fuzinatto lembra que estava aguardando para a abertura da competição um confronto do campeão do Acesso com o atual campeão gaúcho, mas isso não foi possível. “Teremos na abertura da competição o Juventude, que também é um grande clube, e o torcedor ficará feliz da mesma maneira”, conta.
O mandatário explica o segredo da boa relação entre clube e treinador, que se mantém há tanto tempo. “Eu tenho a minha convicção e acredito no trabalho feito pelo Leocir. O futebol brasileiro vive dois meses em alta, depois passa dois meses em baixa. Eu dou autonomia para o meu técnico, porque quem comanda dentro das quatro linhas é ele”, explica. “Outra coisa que eu não admito é empresário mandar em jogador. Isso comigo não tem. O jogador não vai se comprometer comigo ou com a torcida, ele vai se comprometer com o treinador. Esse, para mim, é o segredo de uma relação tão duradoura”, conclui.
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