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- Publicada em 15 de Janeiro de 2015 às 00:00

Confiança do empresário do comércio fecha dezembro com a maior queda da série histórica


Jornal do Comércio
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS) encerrou dezembro de 2014 com queda de 18% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme pesquisa elaborada pela Fecomércio-RS. Esta foi a maior queda para essa base de comparação desde o início da série histórica, em março de 2011. Em relação a novembro, houve decréscimo de 2,6%.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS) encerrou dezembro de 2014 com queda de 18% na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme pesquisa elaborada pela Fecomércio-RS. Esta foi a maior queda para essa base de comparação desde o início da série histórica, em março de 2011. Em relação a novembro, houve decréscimo de 2,6%.
A retração foi verificada em todos os três componentes avaliados: percepção do empresário quanto ao momento presente da economia, ao setor e à própria empresa; expectativas sobre o futuro de curto prazo; e perspectivas de contratação de funcionários, investimentos e níveis de estoques.
 “Os resultados de dezembro de 2014 mostram um aprofundamento na tendência de redução da confiança dos empresários do comércio observada há muitos meses. Pela segunda vez desde que foi iniciado, o indicador atinge um patamar muito próximo da neutralidade”, comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. O dirigente ressalta que o outro momento em que isso havia ocorrido foi em julho de 2013, quando houve o impacto pontual das manifestações populares que se alastraram pelo Brasil em junho daquele ano.
O indicador de condições atuais (Icaec) apresentou recuo de 31,4% em dezembro de 2014 sobre dezembro de 2013, o que amplia a tendência de queda observada há muitos meses, puxada pela percepção dos empresários do comércio em relação à situação atual da economia brasileira. Os outros componentes deste indicador – percepção quanto ao comércio e à própria empresa – registraram quedas de 32,8% e de 23,9%, respectivamente. Com essas reduções, todos os componentes da percepção em relação à situação atual permaneceram pessimistas em dezembro de 2014.
No que se refere às expectativas quanto ao futuro (IEEC), a pesquisa mostrou queda de 12,9% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês do ano anterior. À exceção do resultado de julho de 2013, em virtude das manifestações populares de junho daquele ano, dezembro de 2014 marca a menor intensidade de otimismo em relação ao futuro da economia brasileira de todo o histórico do indicador, iniciado em março de 2011. 
Também o indicador referente aos investimentos do empresário do comércio (IIEC) caiu 12,8% na mesma base de comparação. Em relação a dezembro de 2013, os fatores determinantes para a queda do IIEC são as reduções das perspectivas de contratação de funcionários (-17,1), ainda otimista, e de realização de investimentos (-15,6%), que permanece em nível pessimista desde agosto do ano passado. O indicador de percepção em relação à adequação do nível de estoques, por sua vez, teve queda de 4%, ficando em nível praticamente neutro.
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