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Governo do Estado

- Publicada em 08 de Janeiro de 2015 às 00:00

Pinheiro Machado será o novo presidente da CEEE


Jornal do Comércio
O Palácio Piratini divulgou, na tarde de ontem, a indicação de Paulo de Tarso Pinheiro Machado para diretor-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). O nome foi indicado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) e pelo secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker (PSDB).
O Palácio Piratini divulgou, na tarde de ontem, a indicação de Paulo de Tarso Pinheiro Machado para diretor-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). O nome foi indicado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) e pelo secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker (PSDB).
Filiado ao PSDB, Machado é economista graduado pela Pucrs, com especialização em estratégia empresarial e gestão da qualidade em meio ambiente, pela mesma universidade. Até então, prestava consultoria para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e para o Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste do Tocantins, além de lecionar na Universidade Católica do Tocantins nas áreas como economia, gestão e estratégia empresarial.
O executivo, que presidirá também o conselho de administração da companhia, terá uma reunião com o diretor-presidente da CEEE durante o governo de Tarso Genro (PT), Gerson Carrion (PDT), entre hoje e amanhã, para validar o diagnóstico traçado pela equipe de transição de Sartori.
Segundo Machado, apesar de não ser ainda “maduro falar de tomada de posição”, a ideia é “montar uma agenda de ações em curto prazo para reverter as condições da companhia”, principalmente no tocante à distribuição de energia elétrica, cujos indicadores de continuidade e frequência no fornecimento vêm extrapolando, nos últimos anos, os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), gerando compensações tarifárias aos consumidores. Em entrevista ao Jornal do Comércio, Machado falou sobre as ações imediatas à frente da empresa.
Jornal do Comércio - A CEEE passará por um novo processo de renovação da concessão em meados deste ano, com possíveis pré-requisitos relativos à melhoria de indicadores de distribuição. O que está sendo planejado para o aprimoramento destes indicadores?
Paulo de Tarso Pinheiro Machado - Houve um processo de transição, que levantou informações que precisaremos validar com o atual mandatário da CEEE. Ainda não é maduro falar de tomada de posição, mas é verdade que o governo já tem planos para melhorar o desempenho operacional da CEEE, atendendo requisitos necessários à renovação e à melhoria de desempenho da organização. A CEEE tem que ser percebida como um conjunto de sinergia, com o serviço prestado à sociedade e o resgate da autoestima da organização. A companhia representa um grande patrimônio estrutural e social do Estado e é fundamental na vida das pessoas, tanto para quem utiliza quanto para quem produz e opera. Então, temos que tentar vencer os desafios operacionais em três pilares identificáveis: o primeiro, de proximidade com cliente, procurando estabelecer uma visão de prontidão. A CEEE tem que se antecipar aos fatos e tem plenas condições para isso, pois tem capacidade instalada para não esperar que as coisas aconteçam para tomar as decisões necessárias. Em segundo lugar, é preciso promover uma grande integração entre a companhia e a sociedade. A razão de existir um corpo técnico é que ele preste um bom serviço. Em terceiro, vêm indicadores de resultados que assegurem o bom atendimento e a realização de objetivos estabelecidos do ponto de vista de atuação da companhia. Em curto prazo, essa estratégia nos permitirá reverter as posições que hoje a companhia tem no setor elétrico nacional.
JC – O que está no horizonte para melhorar o setor de distribuição. Qual a possibilidade de investimentos em infraestrutura, dada a intenção do governo de praticar contenção de gastos?
Machado – Os compromissos de curto prazo da CEEE, como a revalidação da concessão, demandam que estabeleçamos uma agenda que ataque esses aspectos com medidas tático-operacionais adequadas. É isso o que estamos alinhando para definir um plano de ação com todo o conjunto institucional. Não será possível alcançar indicadores de resultados se não houver esforço conjunto de todos os agentes envolvidos, como governo, colaboradores, parcerias estratégicas, que devem estar balizados na opinião e informação da sociedade em relação à qualidade dos serviços. A partir de agora, começamos a entrar no detalhamento do plano estratégico. Estamos buscando montar uma grande agenda de ações em curto prazo para reverter as condições da companhia, para que ela se torne referência nacional.
JC – Houve uma tentativa do governo Tarso para mudar a data do reajuste tarifário de outubro para fevereiro, sem sucesso. A atual gestão pretende continuar pleiteando a alteração?
Machado – Ao planejar as ações, é necessário avaliar sua pertinência, viabilidade e temporalidade. Estamos avaliando esse procedimento. Assim que ele for definido, vamos informar à população.
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