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MOBILIDADE URBANA
- Publicada em 18 de Dezembro de 2014 às 00:00Entrega do viaduto da Bento atrasará ainda mais
FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
A última previsão dada pela Secretaria Municipal de Gestão de Porto Alegre para a finalização do viaduto da avenida Bento Gonçalves, no cruzamento com a Terceira Perimetral, era dezembro deste ano. A intervenção teve início em agosto de 2012 e, na época, integrava o conjunto de obras da Copa do Mundo. Atualmente, já foram executados 86% dos trabalhos, e a nova perspectiva é de que ela seja concluída no final de janeiro de 2015. As obras nas vias adjacentes continuarão, com conclusão prevista para março.
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A última previsão dada pela Secretaria Municipal de Gestão de Porto Alegre para a finalização do viaduto da avenida Bento Gonçalves, no cruzamento com a Terceira Perimetral, era dezembro deste ano. A intervenção teve início em agosto de 2012 e, na época, integrava o conjunto de obras da Copa do Mundo. Atualmente, já foram executados 86% dos trabalhos, e a nova perspectiva é de que ela seja concluída no final de janeiro de 2015. As obras nas vias adjacentes continuarão, com conclusão prevista para março.
Um impasse, contudo, pode atrasar ainda mais a liberação do tráfego no local. Para acomodar o fluxo de veículos que saem do viaduto, será necessário ampliar a avenida Coronel Aparício Borges, adentrando um terreno de 80 metros quadrados do governo do Estado. A ampliação é fundamental para que seja criada uma faixa lateral à pista de descida no sentido Norte-Sul.
“Aquela área é da Brigada Militar. Desde o início da obra estamos negociando, mas ainda sem êxito. Além disso, precisaremos abrir uma via, também em propriedade estadual, para a criação de uma alça para quem vai em direção a Viamão. Se esses locais não forem liberados, o fluxo no viaduto não poderá ser permitido”, explica o coordenador técnico das obras de mobilidade urbana de Porto Alegre, engenheiro Rogério Baú. A construção já havia sofrido atrasos devido à necessidade de ocupação de uma área do Exército.
O prefeito José Fortunati considera a estrutura a principal obra de mobilidade urbana da Capital, pois a região é um dos maiores pontos de engarrafamento no trânsito da cidade. O viaduto, que liga as avenidas Doutor Salvador França e Aparício Borges, sobre a Bento Gonçalves, terá 540 metros de extensão, com seis faixas de tráfego, incorporando a estação de ônibus do corredor da Terceira Perimetral e, futuramente, também receberá linhas do BRT.
A obra está sendo realizada pelo Consórcio Nova Bento (Construtora Cidade Ltda. e Sultepa Comércio e Construções Ltda.), com custo de R$ 69,6 milhões. Na Terceira Perimetral também estão sendo executadas outras três obras (Dom Pedro com a Anita Garibaldi, Dom Pedro com a Cristóvão Colombo e Ceará com a Farrapos), todas elas com considerável atraso. O viaduto da Carlos Gomes com a Plínio Brasil Milano, que integrava o mesmo pacote de obras, ainda nem começou a ser construído.
O Jornal do Comércio tentou entrar em contato com o governo do Estado para saber sobre a negociação envolvendo a área da Brigada Militar. Contudo, após passar por diversas secretarias, não conseguiu contatar ninguém que soubesse informar por que pasta a questão está sendo tratada.
