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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 18 de Dezembro de 2014 às 00:00

Para mudar a política é preciso participar


Jornal do Comércio
Pesquisa realizada pelo Instituto Methodus revela que jovens entre 16 e 25 anos pouco se interessam por política. Dos entrevistados, 71% não sabem afirmar se são de direita ou esquerda e 89% não se identificam com nenhum partido político. Acredito que a corrupção e a perda de identidade ideológica dos partidos têm causado esse desinteresse pela política como um todo. É preocupante saber que esse dado é real, quando o “normal”, depois das seguidas notícias sobre escândalos de corrupção, deveria ser justamente o contrário, a juventude participando da política e não lhe virando as costas. A Assembleia Legislativa terá, na próxima legislatura, um número recorde de bancadas de um deputado. Serão sete. E esse aumento significa exatamente o que mostra a pesquisa. Os jovens votam cada vez mais, assim como os eleitores em geral, na pessoa, e não no partido. Estudo divulgado pelo instituto Hello Research em setembro também aponta que 62% têm pouco interesse pelos rumos políticos da Nação e apenas 41% sabe dizer se é de direita ou de esquerda. Os partidos precisam reavaliar seus programas e estatutos, para poderem reconectar a população ao sistema político e reverter o sentimento de insatisfação do jovem e do eleitor brasileiro. Se o eleitor mudou, os partidos e a política também devem mudar. Os partidos precisam interagir mais com os eleitores, mobilizá-los para a participação, reestruturar sua identificação e programas. E também apostar em novas lideranças, realizar reuniões e seminários, agregar ideias e projetos políticos. Os políticos devem ouvir mais do que falar. Precisamos mudar esse quadro, pois é muito importante que o jovem se informe e, principalmente, participe da política, que seja protagonista ou parte das mudanças. Acredito que é possível fazer uma política mais participativa. Pois quando não nos envolvemos ou participamos, certamente alguém estará decidindo por nós. E será que esta é a melhor decisão?
Pesquisa realizada pelo Instituto Methodus revela que jovens entre 16 e 25 anos pouco se interessam por política. Dos entrevistados, 71% não sabem afirmar se são de direita ou esquerda e 89% não se identificam com nenhum partido político. Acredito que a corrupção e a perda de identidade ideológica dos partidos têm causado esse desinteresse pela política como um todo. É preocupante saber que esse dado é real, quando o “normal”, depois das seguidas notícias sobre escândalos de corrupção, deveria ser justamente o contrário, a juventude participando da política e não lhe virando as costas. A Assembleia Legislativa terá, na próxima legislatura, um número recorde de bancadas de um deputado. Serão sete. E esse aumento significa exatamente o que mostra a pesquisa. Os jovens votam cada vez mais, assim como os eleitores em geral, na pessoa, e não no partido. Estudo divulgado pelo instituto Hello Research em setembro também aponta que 62% têm pouco interesse pelos rumos políticos da Nação e apenas 41% sabe dizer se é de direita ou de esquerda. Os partidos precisam reavaliar seus programas e estatutos, para poderem reconectar a população ao sistema político e reverter o sentimento de insatisfação do jovem e do eleitor brasileiro. Se o eleitor mudou, os partidos e a política também devem mudar. Os partidos precisam interagir mais com os eleitores, mobilizá-los para a participação, reestruturar sua identificação e programas. E também apostar em novas lideranças, realizar reuniões e seminários, agregar ideias e projetos políticos. Os políticos devem ouvir mais do que falar. Precisamos mudar esse quadro, pois é muito importante que o jovem se informe e, principalmente, participe da política, que seja protagonista ou parte das mudanças. Acredito que é possível fazer uma política mais participativa. Pois quando não nos envolvemos ou participamos, certamente alguém estará decidindo por nós. E será que esta é a melhor decisão?
Vereadora de Porto Alegre e deputada eleita/PPS
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