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- Publicada em 21 de Janeiro de 2010 às 00:00

Pão de Açúcar projeta faturar R$ 40 bilhões


Jornal do Comércio
O faturamento do Pão de Açúcar deve ficar acima de R$ 40 bilhões neste ano, segundo o vice-presidente-executivo de Operações Sênior, Enéas Pestana. Conforme o executivo, o grupo chega a esse valor apenas somando as aquisições já feitas. "Estamos muito otimistas. O ano será excelente para o varejo dado o aquecimento do consumo", afirmou. Pestana ressaltou que o setor vai se beneficiar pela geração de emprego e renda decorrente do ano eleitoral e do crescimento do mercado imobiliário.

O faturamento do Pão de Açúcar deve ficar acima de R$ 40 bilhões neste ano, segundo o vice-presidente-executivo de Operações Sênior, Enéas Pestana. Conforme o executivo, o grupo chega a esse valor apenas somando as aquisições já feitas. "Estamos muito otimistas. O ano será excelente para o varejo dado o aquecimento do consumo", afirmou. Pestana ressaltou que o setor vai se beneficiar pela geração de emprego e renda decorrente do ano eleitoral e do crescimento do mercado imobiliário.

De acordo com ele, o crescimento das vendas nos próximos três anos será superior ao da inflação. Ontem, a companhia anunciou seu plano de investimento para o triênio 2010-2012, com valor recorde de R$ 5 bilhões no Brasil. O montante é 70% superior ao aplicado no triênio anterior, de 2007 a 2009, quando foram investidos R$ 2,9 bilhões - incluindo aquisições. O plano inclui a abertura de aproximadamente 300 novas lojas até 2012. A expectativa para 2010 é de inauguração de 100 novos estabelecimentos.

No valor anunciado, não estão incluídos os investimentos em Casas Bahia, Ponto Frio e Sendas. Na prática, o Grupo Pão de Açúcar poderá, portanto, investir mais de R$ 5 bilhões neste ano. No momento, não é prioridade da companhia abrir lojas das Casas Bahia e do Ponto Frio. Pestana destacou que os atos societários da associação com as Casas Bahia ainda estão sendo concluídos e que o processo está em andamento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Vamos ver o que pode haver de sinergia e integração de valor. As Casas Bahia são um modelo de sucesso, e a família Klein é a guardiã disso", disse o executivo.

Embora o Ponto Frio já tenha sido consolidado nos negócios da empresa, a opção por não incluí-lo no plano de investimentos já divulgado deveu-se à associação com as Casas Bahia. "Pode haver conversões de lojas depois que o Cade aprovar o negócio. As Casas Bahia são voltadas para as faixas C, D e E, enquanto o Ponto Frio abrange as faixas B, C e alguma parte da D. Um plano de investimentos para o Ponto Frio que não incluísse a visão estratégica das Casas Bahia seria um erro", contou Pestana.

Em dezembro, a varejista Walmart divulgou que neste ano iria investir de R$ 2 bilhões a R$ 2,2 bilhões no Brasil e abrir de 100 a 110 lojas. Considerando que o Pão de Açúcar pretende investir R$ 5 bilhões em três anos, o valor anual fica abaixo do anunciado pelo Walmart para 2010. "Mas considerando as aquisições, a tendência é investirmos mais que o concorrente", disse Pestana.

Grupo criará 100 mil postos de trabalho até 2012

O anúncio do plano de investimentos do Grupo Pão de Açúcar para o triênio 2010-2012 deve contribuir com a geração de cerca de 100 mil postos de trabalho, entre empregos diretos e indiretos. Somente neste ano, serão 40 mil vagas, sendo 10 mil diretamente contratados. No comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o grupo afirma que após a associação com as Casas Bahia passou a ser o maior empregador privado do País, com 137 mil empregados.

Segundo o comunicado, o plano inclui a abertura de aproximadamente 300 novas lojas até 2012, o que representa uma elevação média anual de 8% a 9% da área de vendas. Apenas em 2010, o grupo espera inaugurar 100 novas lojas, cujo foco está nos formatos Extra Fácil (loja de conveniência), Extra Supermercado e Assai (atacarejo). O programa inclui a reforma de lojas existentes e aquisições de terrenos estratégicos, que darão suporte ao crescimento nos próximos anos, infraestrutura e logística. A companhia afirma ainda que continuará investindo em negócios como postos de combustível e drogarias.

A rede varejista destaca no anúncio que a adoção de um plano de crescimento mais agressivo foi proporcionada pelos avanços nas vendas, especialmente em unidades já existentes, além do aumento no fluxo de clientes e do valor médio das compras. "A economia brasileira inicia o ano de 2010 em um cenário mais positivo e de maior consistência, com aumento do número de empregos e crescimento da renda, principalmente das classes C e D", afirma a empresa.

"Vivemos um grande momento e veremos uma economia ainda mais robusta nos próximos anos. Vamos acompanhar esse movimento e acelerar nosso processo de expansão orgânica com a ampliação dos nossos diferentes formatos direcionando-os segundo o mercado e respectivo perfil consumidor, além de ampliar as vendas nas lojas já existentes", diz Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do grupo, no comunicado.

Pesquisa aponta que gaúchos devem comprar mais em 2010

O Rio Grande do Sul registra otimismo em relação ao consumo em 2010, assim como os demais estados. A conclusão é da Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada em todo o País pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).

De acordo com o estudo, a intenção de consumo das famílias em janeiro está em 133,3 pontos em uma escala que vai de zero a 200. No Brasil, o índice está em 135,5 pontos. "Isso representa uma importante ferramenta para o empresário local, que pode observar as intenções e opiniões do consumidor antes de tomar decisões como planejamento de estoques e investimentos", explica Pedro Ramos, assessor econômico da Fecomércio-RS.

O levantamento, realizado em Porto Alegre, aponta que o cenário deve melhorar ainda mais em curto e médio prazos. Enquanto o emprego atual está em 135,3, as perspectivas profissionais estão em 140,8. Já o consumo atual, que está em 112,3, deve ser superado ainda no primeiro trimestre, visto que a perspectiva de consumo pula para 124,6. Em relação ao acesso ao crédito, 54,9 consideram mais fácil na comparação com o ano anterior, enquanto 20,4 acham mais difícil obter ajuda para comprar a prazo.

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