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Franchising

- Publicada em 27 de Outubro de 2014 às 00:00

Feira apresenta oportunidades de franquias


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
A 20ª edição da Feira Nacional de Franquias — franchising fair espera movimentar mais de R$ 200 milhões em negócios durante a edição gaúcha, realizada no Centro de Eventos da Fiergs, na Capital. Ao longo de três dias, o evento, encerrado ontem, atraiu milhares de pessoas interessadas em boas oportunidades de negócios, dentro de um setor que faturou R$ 115 bilhões em 2013.
A 20ª edição da Feira Nacional de Franquias — franchising fair espera movimentar mais de R$ 200 milhões em negócios durante a edição gaúcha, realizada no Centro de Eventos da Fiergs, na Capital. Ao longo de três dias, o evento, encerrado ontem, atraiu milhares de pessoas interessadas em boas oportunidades de negócios, dentro de um setor que faturou R$ 115 bilhões em 2013.
Desde sexta-feira, os visitantes puderam conferir em detalhes as alternativas disponíveis em mais de 100 marcas expositoras. Em cada um dos 70 estandes, foram gerados em média 500 novos cadastros, o que deve movimentar um mercado formado por 384 empresas detentoras de 114,9 mil unidades franqueadas que geram, atualmente, mais de 1 milhão de postos de trabalho.
Na avalição do diretor e organizador do evento realizado há mais de 15 anos em todo o País, Ademar Pahl, desde 2011 o setor passa por uma transformação norteada pela maior diversidade de ofertas. Neste contexto, o mercado tradicionalmente puxado por vestuário e alimentação — que ainda respondem juntos por 29,3% das unidades franqueadas do País – passou a contar também com uma evolução substancial em áreas como saúde e beleza hotelaria, serviços e educação.
Segundo Pahl, a evolução do faturamento relativo ao setor, que avançou 296% em duas décadas, é fruto das vantagens oferecidas pelas redes. Lucro garantido, segurança institucional e rapidez na recuperação dos investimentos são alguns dos aspectos que mais pesam sobre a decisão de investimento.
Em busca de uma oportunidade na faixa de R$ 150 mil, o argentino José Pablo Kemerer, não possui preferência por alguma área em específico. Kemerer, que reside no País há 28 anos e atua na exportação de móveis, percebe nas franquias uma chance de mudar de ares. Para ele, dois aspectos servem de referência: a adaptação ao mercado gaúcho e a rentabilidade da operação. “É preciso ter alguma chance de recuperar o investimento em cerca de 12 meses. Mais do que isso seria algo muito demorado”, afirma.
Proprietária de uma ferragem em Passo Fundo, Gislaine Maciel afirma não dar tanta importância ao prazo de retorno do investimento, que poderia ser obtido em até oito anos. O objetivo, segundo a comerciante, seria casar a marca escolhida com a possibilidade de abertura de um ponto de vendas no shop-ping que será inaugurado no município. Com possibilidade de investir até R$ 350 mil, ela se diz inclinada a abrir uma joalheria ou uma loja de vestuário infantil. 
Atualmente, a maturidade do mercado permite a existência de redes cada vez mais específicas. É o caso da rede Astral. Com sede em Minas Gerais, a empresa destinada ao combate de pragas urbanas procura abrir a primeira unidade no Rio Grande do Sul. Com 60 franquias no Brasil e duas no exterior — uma em Lisboa, em Portugal e outra no estado norte-americano do Texas — a marca possui planos a partir de R$ 100 mil.
Conforme explica o diretor da rede, o franqueado tem de estar preparado para lidar com clientes como Mercedes-Benz, Sadia e nichos que envolvem desde uma simples residência até um submarino da Marinha Nacional ou uma plataforma de petróleo em alto mar. “Nossa base de clientes é formada por multinacionais. Isso amplia os níveis de exigência e padronização, mas estamos em um segmento onde ainda não existem concorrentes”, comenta.
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