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ELEIÇÕES 2014

- Publicada em 14 de Outubro de 2014 às 00:00

Candidatos focam biografias e atacam menos no horário eleitoral


Jornal do Comércio
Sem ataques pessoais, mas com críticas indiretas e apresentação das trajetórias pessoais. Esse foi o tom do programa eleitoral dos concorrentes ao segundo turno para o governo do Estado. O primeiro a se apresentar foi José Ivo Sartori (PMDB).
Sem ataques pessoais, mas com críticas indiretas e apresentação das trajetórias pessoais. Esse foi o tom do programa eleitoral dos concorrentes ao segundo turno para o governo do Estado. O primeiro a se apresentar foi José Ivo Sartori (PMDB).
O programa buscou reforçar a imagem simples do candidato, e foi aberto com um depoimento da mãe do ex-prefeito de Caxias do Sul, no qual pede para que o filho não “minta e não ataque ninguém” durante a campanha. Na sequência, o próprio Sartori aparece no vídeo fazendo uma analogia com o retrovisor, citando que os concorrentes querem lembrar os governos passados sem olhar para a frente. Mesmo sem citação direta ao PT ou ao candidato à reeleição, Tarso Genro, o alvo das críticas era claro.
A imagem familiar também foi outra arma utilizada pela campanha do peemedebista, que apareceu na sala de sua casa acompanhado da esposa, a deputada Maria Helena, e do casal de filhos. Em depoimentos que demonstravam descontração, os familiares de Sartori descreviam a personalidade e peculiaridades do candidato. Um dos momentos de destaque foi o depoimento da filha de Sartori, Carla, que declarava não ser a favor da candidatura do pai ao governo do Estado em razão do que chanou de “lado sujo, ruim” da campanha, em referência a ataques que o pai poderia sofrer no processo eleitoral. Mais uma vez, o recado indireto à campanha do adversário, que ao longo da semana vem subindo o tom em relação a Sartori.
A crítica da coligação petista à não participação de Sartori em debates foi respondida de forma sutil, com a lista de encontros agendados para os próximos dias. Na sequência, o programa apresentou o depoimento de pessoas de diversas cidades declarando apoio à candidatura do peemedebista. Sartori encerrou pedindo que eleitores enviem vídeos de apoio a sua campanha.
A propaganda do governador abriu o programa trazendo um personagem denominado como o “Lembrador”. Ele aborda pessoas no Centro de Porto Alegre e faz críticas traçando comparativos sobre os índices de desemprego no Rio Grande do Sul em 1998, ano em que Antônio Britto era governador do Estado pelo PMDB, enfatizando que o partido é o mesmo de Sartori. Na sequência, o programa foca na trajetória do petista, porém, com mais ênfase na carreira política do que na família. Ao contrário do peemedebista, os filhos de Tarso não deram depoimentos, apenas a esposa Sandra. Os demais depoimentos foram dados por companheiros de Tarso ao longo da militância política.  O programa buscou destacar também a atuação do petista como prefeito de Porto Alegre e como ministro da Educação e da Justiça. Também ganhou destaque a criação do programa Prouni, com o relato de uma beneficiária do programa.
Para encerrar o programa, o candidato à reeleição apareceu participando de uma sabatina sobre educação. Tarso respondeu a perguntas de professores sobre o piso do magistério e outros temas relacionados à área. Em relação ao piso, disse que pedirá adiantamento do dinheiro do pré-sal para honrar o compromisso sem mexer no plano de carreira do magistério.

TVE, FM Cultura e Rádio ABC não terão debate entre Sartori e Tarso

A Fundação Piratini lançou ontem uma nota oficial em que “lamenta a decisão do candidato ao governo do Estado José Ivo Sartori (coligação O novo caminho para o Rio Grande) de não participar dos debates na TVE e FM Cultura”. Os confrontos entre o peemedebista e o petista Tarso Genro estavam indicados para os dias 20 e 16 de outubro, respectivamente. A nota lembra ainda que, no primeiro turno, o candidato do PMDB foi o único a não comparecer em uma série de entrevistas realizadas pela rádio com pretendentes ao Piratini.
A fundação reforça que “com a atitude, sai prejudicada a sociedade, que deixa de ter os debates nas emissoras de comunicação pública do Rio Grande do Sul”. Por enquanto, estão confirmados sete confrontos entre os dois candidatos em emissoras de rádio e televisão.
A coligação de Sartori também não aceitou o convite da rádio ABC de Novo Hamburgo para a realização do encontro entre os dois candidatos. De acordo com a direção da rádio, a solicitação havia sido feita ainda no primeiro turno a todos os candidatos ao Piratini. O convite foi reforçado após o pleito às duas coligações, indicando a data de 14 de outubro para a realização do debate, com possibilidade de remarcação em função das agendas. A coligação de Tarso sugeriu a data do dia 17 de outubro para o encontro, porém, a campanha de Sartori declarou, segundo a emissora, não poder participar do debate devido à agenda apertada.
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