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- Publicada em 14 de Outubro de 2014 às 00:00

Produtores de soja estão atentos ao clima


MARCELO BELEDELI/ESPECIAL/JC
Jornal do Comércio
Enquanto em algumas regiões brasileiras produtores estão à espera de maior volume de chuva para começar e/ou intensificar o plantio da soja, nos Estados Unidos, é o excesso de precipitação que tem interrompido a colheita do grão. Apesar disso, a expectativa ainda é de recordes de área e de produção nesta temporada norte-americana.
Enquanto em algumas regiões brasileiras produtores estão à espera de maior volume de chuva para começar e/ou intensificar o plantio da soja, nos Estados Unidos, é o excesso de precipitação que tem interrompido a colheita do grão. Apesar disso, a expectativa ainda é de recordes de área e de produção nesta temporada norte-americana.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no Brasil, apenas nas praças da região Sul que a umidade está propícia ao semeio da soja de verão. No extremo Oeste do Paraná, primeira região brasileira a iniciar os trabalhos de campo, o plantio da soja está bem adiantado. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as chuvas que ocorreram recentemente também animaram produtores, que já devem iniciar os trabalhos de campo na segunda quinzena deste mês.
No Centro-Oeste do País, as precipitações em meados de setembro até possibilitaram o início do semeio da oleaginosa. No entanto, nos últimos dias, produtores reduziram e outros até mesmo pararam os trabalhos de campo, devido à baixa umidade do solo. No Sudeste do Brasil, o baixo volume de chuva também preocupa. Especificamente em São Paulo, produtores pretendem intensificar o plantio na última semana de outubro, enquanto que, em Minas Gerais, ainda não há previsões de chuvas, o que pode atrasar ainda mais o semeio do grão.
No geral, as expectativas são de chuvas mais intensas a partir de meados de outubro em praticamente todo o Brasil – com exceção de Minas Gerais. Neste contexto de incertezas e de preocupações quanto às condições climáticas, pesquisadores do Cepea comentam que a comercialização da soja segue pontual no físico brasileiro e praticamente não há fechamentos para o mercado externo.
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