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Indústria

- Publicada em 14 de Outubro de 2014 às 00:00

Gráficas se frustram com demanda nas eleições


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Momento geralmente esperado com ansiedade pelo mercado gráfico gaúcho, as eleições vêm trazendo mais decepções do que alegrias ao setor. Isso porque, de acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado (Abigraf-RS), a demanda por material de campanha caiu 30%, na comparação com o pleito de 2010. A utilização de mídias alternativas por parte dos candidatos, como os perfis em redes sociais, é considerada uma das principais responsáveis pelo menor faturamento das empresas neste ano.
Momento geralmente esperado com ansiedade pelo mercado gráfico gaúcho, as eleições vêm trazendo mais decepções do que alegrias ao setor. Isso porque, de acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado (Abigraf-RS), a demanda por material de campanha caiu 30%, na comparação com o pleito de 2010. A utilização de mídias alternativas por parte dos candidatos, como os perfis em redes sociais, é considerada uma das principais responsáveis pelo menor faturamento das empresas neste ano.
“Caiu bastante a demanda. Não foi uma boa campanha. Os materiais de papel foram um pouco abandonados dessa vez. Essa foi a pior eleição para o setor, em termos de faturamento, nos últimos 12 anos”, enfatiza o presidente da Abigraf-RS, Ângelo Garbarski. No caso do Rio Grande do Sul, nem mesmo a realização do segundo turno na disputa para governador, algo que não ocorreu em 2010, deve ser suficiente para animar o segmento. “Pode ser que se corrija algo, em virtude da polarização entre os dois candidatos (José Ivo Sartori e Tarso Genro), mas ainda assim o movimento deve ser inferior à eleição passada”, enfatiza.
O presidente da Abigraf-RS constata que a demanda por material de divulgação de Sartori e Tarso ainda está tímida. “Os partidos ainda não estão se movimentando.”
Apesar da redução de trabalho verificada até o momento, o período do pleito ainda impacta significativamente no faturamento das empresas. “No primeiro turno, tivemos uma demanda razoável por material de campanha. O mercado está tão parado, que qualquer movimento é maravilhoso”, destaca Carlos Evandro Alves, sócio-diretor da gráfica Print Press.
“Nesse período de eleições, produzimos 25% mais do que fazemos normalmente. Mas não foi nada espetacular em relação a outras eleições”, lembra Alves. Para dar conta dos pedidos, ele contratou cinco funcionários temporários. “Mas fizemos menos da metade do volume de impressos de outras campanhas. Antigamente, toda a indústria trabalhava em eleição. Agora, a concorrência é muito maior”, compara. Em decorrência das dificuldades do ramo, o empresário lembra que a companhia vem reduzindo de tamanho nos últimos anos.
Ainda que o mercado dê sinais de encolhimento, algumas gráficas comemoram o resultado do trabalho no primeiro turno do pleito. É o caso da Tempo Gráfica, de Viamão, uma das mais requisitadas pelos candidatos. “A demanda foi boa. Trabalhamos bastante, 24 horas por dia, até a véspera do primeiro turno. O faturamento cresceu em torno de 50% frente a um mês comum”, celebra a diretora Cristiane Becker. O desempenho positivo fez com que a empresa decidisse contratar um dos quatro funcionários temporários que estavam atuando na gráfica.
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