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Opinião

Artigo

- Publicada em 14 de Outubro de 2014 às 00:00

Uma pauta inadiável


Jornal do Comércio
No primeiro turno das eleições para o governo do Estado, os debates entre os candidatos focaram a crise das finanças públicas e a dívida junto à União, com a consequente perda de sua capacidade de investimento em infraestrutura. Pouco se falou, porém, nas soluções efetivas para o problema, que passam, necessariamente, pela viabilização de fatores capazes de alavancar de forma sustentável a debilitada economia gaúcha. Um exemplo mais do que óbvio de gargalo a ser atacado com prioridade é o excessivo custo da nossa logística de transportes, de quase 20%. Neste sentido, buscamos contribuir para o debate apresentando subsídios aos piratináveis relacionados com o retorno da utilização das nossas hidrovias. O Estado chegou a contar com uma malha operacional de 1.200 km, hoje reduzida a 700 quilômetros e o transporte por água participa com menos de 5% no escoamento da produção. A revitalização do transporte hidroviário – de menor custo e ambientalmente sustentável, aumentaria de maneira substancial a competitividade da produção rio-grandense no País e no mercado internacional. Porém, mais do que isso, nossos rios e lagos devem ser encarados como poderosos instrumentos para a atração de novos investimentos produtivos para os municípios localizados às suas margens, gerando empregos e fortalecendo a economia dessas regiões. Está aí, pensamos, uma pauta inadiável para o próximo governador – seja qual for.
No primeiro turno das eleições para o governo do Estado, os debates entre os candidatos focaram a crise das finanças públicas e a dívida junto à União, com a consequente perda de sua capacidade de investimento em infraestrutura. Pouco se falou, porém, nas soluções efetivas para o problema, que passam, necessariamente, pela viabilização de fatores capazes de alavancar de forma sustentável a debilitada economia gaúcha. Um exemplo mais do que óbvio de gargalo a ser atacado com prioridade é o excessivo custo da nossa logística de transportes, de quase 20%. Neste sentido, buscamos contribuir para o debate apresentando subsídios aos piratináveis relacionados com o retorno da utilização das nossas hidrovias. O Estado chegou a contar com uma malha operacional de 1.200 km, hoje reduzida a 700 quilômetros e o transporte por água participa com menos de 5% no escoamento da produção. A revitalização do transporte hidroviário – de menor custo e ambientalmente sustentável, aumentaria de maneira substancial a competitividade da produção rio-grandense no País e no mercado internacional. Porém, mais do que isso, nossos rios e lagos devem ser encarados como poderosos instrumentos para a atração de novos investimentos produtivos para os municípios localizados às suas margens, gerando empregos e fortalecendo a economia dessas regiões. Está aí, pensamos, uma pauta inadiável para o próximo governador – seja qual for.
Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)

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