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PATRIMÔNIO

- Publicada em 26 de Setembro de 2014 às 00:00

Reforma realocará alunos do Instituto de Educação


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Uma das escolas mais antigas do Estado passará por uma reforma geral, prevista para começar ainda em 2014. Construído em 1935, o Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha (IE), localizado na avenida Osvaldo Aranha, em Porto Alegre, atende, hoje, a cerca de 1,9 mil alunos, da Educação Infantil até o Ensino Médio. Eles serão transferidos para outras instituições durante as obras, que devem durar aproximadamente um ano e meio. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) está buscando lugares próprios para essa redistribuição.
Uma das escolas mais antigas do Estado passará por uma reforma geral, prevista para começar ainda em 2014. Construído em 1935, o Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha (IE), localizado na avenida Osvaldo Aranha, em Porto Alegre, atende, hoje, a cerca de 1,9 mil alunos, da Educação Infantil até o Ensino Médio. Eles serão transferidos para outras instituições durante as obras, que devem durar aproximadamente um ano e meio. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) está buscando lugares próprios para essa redistribuição.
Nesta quinta-feira, a comunidade escolar lotou o Centro Administrativo Fernando Ferrari, onde ocorreu a cerimônia de apresentação do projeto da reforma. Enquanto o secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, falava, professores e pais de alunos reivindicavam, da plateia, a assinatura de um compromisso do governo por escrito de que todos os estudantes voltarão para o IE após a reforma. “Eles estão com medo de serem redistribuídos e não voltarem. O Estado ainda não tem um local para nos colocar, mas eu afirmo que não vão separar o nosso grupo. Vamos e voltamos juntos”, assegura a diretora do instituto, Leda Larratéa.
Azevedo não garante que todos os alunos sejam realocados para a mesma escola. “Nossa preferência é que todos sejam colocados no mesmo lugar. Sabemos que há escolas na Cidade Baixa com muito espaço ocioso e elas estão sendo estudadas”, explica. A previsão é de que os estudantes comecem o próximo ano letivo já em outra instituição.
Caso nenhuma empresa interessada recorra ou seja impugnada, os envelopes com as propostas serão abertos no dia 11 de novembro. A obra, então, poderá ser iniciada no final de novembro ou, no máximo, no final de dezembro. A partir do momento em que a empresa começar os trabalhos, ela terá 540 dias (em torno de um ano e meio) para concluí-los. “É uma restauração muito complexa, cheia de minúcias, mas ficará uma maravilha. Será a escola mais bem equipada, bonita, adequada e moderna do Estado”, diz o secretário. O investimento será de R$ 19,7 milhões, verba já garantida pela Seduc.

Restauração tornará prédio moderno e acessível

Tombado em 1997, junto com o Parque da Redenção, onde se encontra, o IE possui 11 mil metros quadrados de área total e
8 mil metros quadrados de espaço construído. O projeto da restauração demorou três anos para ser finalizado. Nesse período, foi feito o mapeamento de todas as salas e equipamentos, bem como suas condições, a medição de cada espaço, o relato dos diagnósticos e prospecções, a averiguação da causa de cada dano encontrado e das modificações estruturais realizadas ao longo do tempo.
“Não é uma reforma genérica, por tratar-se de um prédio tombado. Se um pedaço de esquadria da janela está quebrado, por exemplo, precisamos restaurá-lo, e não simplesmente trocá-lo por outro”, pondera Leonardo Marques Hortêncio, arquiteto responsável pelo projeto.
Até hoje, o instituto recebeu somente pequenos reparos. Contudo, necessitava de uma grande reforma há 20 anos. “Algumas empresas já começaram reformas na escola, mas acabavam se deparando com o fato de ela ser tombada, o que dificulta a resolução de problemas crônicos como a infiltração de água”, ressalta Azevedo.
No projeto, além da solução para questões de infraestrutura, também está prevista restauração total, instalação exclusiva de lâmpadas de led, climatização de todos os espaços, implantação de novos portões de entrada, construção de rampas e um elevador para garantir a acessibilidade, criação de escadas de emergência para casos de incêndio e a colocação de uma passarela coberta que unirá os três blocos do IE.
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