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Opinião

Artigo

- Publicada em 26 de Setembro de 2014 às 00:00

Indústria têxtil e o próximo presidente


Jornal do Comércio
O setor têxtil e de confecções brasileiro vive uma realidade controversa: enquanto o consumo de moda cresce no País, as vendas das indústrias nacionais recuam e perdem espaço para os importados. Os obstáculos enfrentados por toda a indústria são os mesmos. Alguns, porém, são mais perniciosos ao segmento. Ao gerar cerca de 2 milhões de empregos diretos, é dos mais prejudicados pela legislação trabalhista, que gera elevados custos. E, para corrigir falhas do ensino, as empresas também têm de investir na capacitação de seus funcionários para escapar da escassez de mão de obra qualificada.
O setor têxtil e de confecções brasileiro vive uma realidade controversa: enquanto o consumo de moda cresce no País, as vendas das indústrias nacionais recuam e perdem espaço para os importados. Os obstáculos enfrentados por toda a indústria são os mesmos. Alguns, porém, são mais perniciosos ao segmento. Ao gerar cerca de 2 milhões de empregos diretos, é dos mais prejudicados pela legislação trabalhista, que gera elevados custos. E, para corrigir falhas do ensino, as empresas também têm de investir na capacitação de seus funcionários para escapar da escassez de mão de obra qualificada.
Além de gerar uma das maiores cargas tributárias do mundo, o sistema tributário nacional é de uma complexidade tamanha que indústrias de médio porte precisam de até 20 funcionários na área fiscal. Em outros países, empresas similares em tamanho têm dois ou três na função. As confecções são, na maioria, pequenas e médias empresas e não têm condições de realizar um gerenciamento tão complexo.
A caríssima e precária infraestrutura do País compromete tanto a competitividade que, mesmo após cruzar os mares, os produtos importados chegam aqui muito mais baratos que os nacionais. Enquanto o mundo vive um ciclo intenso de inovação, aqui, falta estímulo. A indústria de moda brasileira é inovadora por natureza, mas, sem incentivos e recursos, não cumpre a vocação. O setor têxtil é e continuará sendo de vital importância para a economia brasileira. É preciso, portanto, que os presidenciáveis olhem-no com atenção.
Presidente do Santa Catarina Moda e Cultura
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