Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

Artigo

- Publicada em 09 de Setembro de 2014 às 00:00

As eleições e o sistema de governo


Jornal do Comércio
Com as eleições para a renovação dos executivos e os legislativos em todo o Brasil, nasce sempre a esperança de uma nova época na vida da nação. E como vem acontecendo até hoje, na república presidencial, após a posse, em seguida vem a desilusão com o comportamento de grande número de eleitos. E por quê? A resposta é simples. Como a fundação da República no Brasil não foi resultado de um plebiscito e sim de um golpe de Estado, somente em 1993 os brasileiros foram chamados a deliberar que forma e sistema de governo desejavam, e escolheram a forma republicana e o sistema presidencialista de governo. Em função disto, chegamos em 2014 com um governo que tem 39 ministérios para poder governar, distribuídos pelos cerca de 30 partidos devidamente registrado no TSE, sem contar com os em gestação para conseguir os 492 mil eleitores aderentes, para poder eleger os legislativos e executivo. Acontece que o sistema a presidencialista de coalizão daqui obriga o executivo a criar ministérios para poder obter maioria nos legislativos, para poder governar. O resultado é o que todos nós sabemos: negociatas, trocas de partido, corrupção, proliferação de departamentos, para acomodar os políticos, que vendem seus apoios, criando feudos partidários nos vários ministérios que são leiloados pelo executivo.
Com as eleições para a renovação dos executivos e os legislativos em todo o Brasil, nasce sempre a esperança de uma nova época na vida da nação. E como vem acontecendo até hoje, na república presidencial, após a posse, em seguida vem a desilusão com o comportamento de grande número de eleitos. E por quê? A resposta é simples. Como a fundação da República no Brasil não foi resultado de um plebiscito e sim de um golpe de Estado, somente em 1993 os brasileiros foram chamados a deliberar que forma e sistema de governo desejavam, e escolheram a forma republicana e o sistema presidencialista de governo. Em função disto, chegamos em 2014 com um governo que tem 39 ministérios para poder governar, distribuídos pelos cerca de 30 partidos devidamente registrado no TSE, sem contar com os em gestação para conseguir os 492 mil eleitores aderentes, para poder eleger os legislativos e executivo. Acontece que o sistema a presidencialista de coalizão daqui obriga o executivo a criar ministérios para poder obter maioria nos legislativos, para poder governar. O resultado é o que todos nós sabemos: negociatas, trocas de partido, corrupção, proliferação de departamentos, para acomodar os políticos, que vendem seus apoios, criando feudos partidários nos vários ministérios que são leiloados pelo executivo.
O resultado está aí. Déficits orçamentários, os estados e municípios de chapéu na mão vão bater nos cofres da União para receber ajuda, porque a União monopoliza as verbas, e as distribui como bem entende, dando as migalhas aos estados. A Federação no Brasil não existe, pois os estados praticamente arrecadam para pagar suas folhas, ficando dependentes da União para sobreviver. Esta é a triste realidade.
Conselheiro do IBEM
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO