Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Ensino

- Publicada em 04 de Setembro de 2014 às 00:00

Feira de Profissões atrai multidão de jovens em Porto Alegre


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
“Conhecimento transforma.” Foi com essa mensagem que a UniRitter recebeu ontem alunos de 90 escolas da rede pública e privada da Região Metropolitana de Porto Alegre na 3ª edição da Feira de Profissões, realizada no campus da instituição, na Capital.
“Conhecimento transforma.” Foi com essa mensagem que a UniRitter recebeu ontem alunos de 90 escolas da rede pública e privada da Região Metropolitana de Porto Alegre na 3ª edição da Feira de Profissões, realizada no campus da instituição, na Capital.
Professores e coordenadores dos 33 cursos oferecidos estavam à disposição dos estudantes para esclarecimentos, oferecendo atividades práticas em cada área de formação. “Procuramos abordar a metodologia e orientar no desenvolvimento de habilidades exigidas desde o primeiro semestre”, explicou o professor de Fisioterapia Christian Coronel. Em oficina realizada no laboratório ‘Estrutura e Função’, os profissionais apresentaram conceitos de estudos anatômicos menos invasivos que os de praxe. Sob o olhar curioso dos alunos, Christian analisava uma pintura da musculatura abdominal feita na barriga de uma monitora para explicar como se dão as contrações musculares. A “abordagem humanista” do body painting foi um dos destaques da Feira. 
“Queremos que o estudante vivencie a experiência do ensino superior”, disse Cecy Moraes, diretora do suporte acadêmico da UniRitter. Para ela, além de promover a instituição, iniciativas como essa são fundamentais na fase de conclusão do ensino médio. “É uma decisão muito difícil que envolve vários aspectos, aqui o aluno entra em contato com o real e com as ramificações do mercado de trabalho”, destaca. Segundo a coordenadora, estão entre os cursos mais procurados Direito, Psicologia, Design de Moda, Medicina Veterinária e demais áreas da saúde, e Comunicação Social.
Uma dupla do Colégio Estadual Paula Soares se mostrou decidida. Vão cursar Psicologia. Para Lucyla de Vargas, de 17 anos, o mais interessante foi ampliar o conhecimento sobre a formação. “Antes mesmo de terminar o colégio você já tem uma boa ideia do que vai ser feito”, disse ela, que descobriu a abordagem psicológica voltada a populações vítimas de desastres naturais. “Gostei bastante de Fotografia também”, revelou a amiga Rafaela Weber, também de 17 anos. “Mas daí envolve Jornalismo, que eu não gosto, embora não tenha nada contra”, disse.

Encenação atrai curiosos à área de Biomedicina

Um corpo estendido no chão da sala de Biomedicina Forense chamou a atenção de um grupo de alunos. Um renomado juiz foi encontrado morto pela filha. Junto ao corpo, uma arma, e na altura do peito, um sinal de perfuração. Um copo de uísque quebrado, um naco de pão e migalhas e bitucas de cigarro com marcas de batom foram encontradas no local. A principal suspeita: a ex-namorada, 30 anos mais nova que o sujeito. Informações do inquérito mostram que o juiz possuía um seguro de vida milionário – inválido em caso de suicídio. Como proceder? Com auxílio do corpo docente do curso de Biomedicina, o desafio dos alunos era descobrir o culpado e a causa mortis. São eles os responsáveis pela condução da perícia.
Essa foi a estratégia da coordenação do curso para atrais os visitantes. “A área teve um impacto bastante grande com a popularização de séries de investigação, como o CSI”, destaca o coordenador do curso, Luciano Reolon. Filas se formavam no corredor para participar das oficinais de 15 minutos, onde a investigação do caso era conduzida. De acordo com Reolon, a importância da feira é despertar a curiosidade dos jovens para as possibilidades nas áreas de atuação. “Eles conseguem ver de fato a importância do profissional”, ressaltou.
Além do corpo docente, 80 monitores e diversos acadêmicos foram selecionados para instruir os estudantes pelo campus. Os participantes também tiveram acesso ao International Office, onde puderam conferir os programas de intercâmbio da instituição. O caso do juiz é elementar. Foi suicídio. Deprimido com o fim do relacionamento, ele adicionou sulfato de nicotina, substância letal, na fornada de pães que preparou. Tomou um último gole de uísque, fumou um último cigarro, e morreu. Ciente do seguro e da cláusula excludente, a filha disparou no pai morto para forjar um assassinato. Não fosse o biomédico para realizar o exame toxicológico e analisar o DNA no copo e no cigarro, ela estaria milionária.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO