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Coluna

- Publicada em 14 de Agosto de 2014 às 00:00

Morre Eduardo Campos


Jornal do Comércio
Uma tragédia colocou a corrida eleitoral de 2014 na história. A queda de um avião em Santos (SP) causou a morte do candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e de mais seis pessoas. Dilma Rousseff (PT) suspendeu a campanha por três dias e cancelou a entrevista que teria com o Jornal Nacional. Aécio Neves (PSDB) cancelou agenda no Rio Grande do Norte e foi correndo a São Paulo. Políticos de todos os partidos prestaram condolências. Campos, de 49 anos, foi o primeiro candidato à presidência a morrer durante a campanha no Brasil. Pernambucano e neto de Miguel Arraes, era filho de Maximiliano Arraes e da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes. Duas vezes governador de Pernambuco, Eduardo Campos também foi deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e da Fazenda e ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Uma tragédia colocou a corrida eleitoral de 2014 na história. A queda de um avião em Santos (SP) causou a morte do candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e de mais seis pessoas. Dilma Rousseff (PT) suspendeu a campanha por três dias e cancelou a entrevista que teria com o Jornal Nacional. Aécio Neves (PSDB) cancelou agenda no Rio Grande do Norte e foi correndo a São Paulo. Políticos de todos os partidos prestaram condolências. Campos, de 49 anos, foi o primeiro candidato à presidência a morrer durante a campanha no Brasil. Pernambucano e neto de Miguel Arraes, era filho de Maximiliano Arraes e da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes. Duas vezes governador de Pernambuco, Eduardo Campos também foi deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e da Fazenda e ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Referência do partido
Parlamentares socialistas estão atônitos com a tragédia. “A gente perde aquela pessoa em quem colocamos todas as esperanças. Sete famílias perderam alguém. Não saberia nem dizer a repercussão disso no futuro. É muita coisa para se perder de uma hora para outra”, afirmou o deputado federal Alexandre Roso. Campos morreu no mesmo dia em que o seu avô, Miguel Arraes faleceu, nove anos atrás. “Não perdemos apenas um candidato à presidência, perdemos a referência do nosso partido”, afirmou o deputado federal José Stédile, que foi a Pernambuco junto com outros socialistas prestar homenagens e ajudar a família. Sobre o futuro, é lacônico. “São apenas especulações, mas a tendência é que Marina Silva seja candidata.” “Perdemos nosso maior líder. Estou arrasado, não sei o que fazer, gostaria de acreditar que nada aconteceu. Que Deus abençoe os familiares”, afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque.
Indefinição na corrida
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já esclareceu que a coligação de Eduardo Campos tem 10 dias para indicar um novo candidato. A lei eleitoral dá preferência à substituição por outro do mesmo partido, neste caso, o PSB, e orienta para que a mudança seja definida por maioria absoluta dos partidos coligados. A tendência é que o PSB escolha Marina Silva, vice de Campos na chapa. De acordo com o cientista político da Universidade de Brasília Paulo Kramer, o legado de Eduardo Campos pode ser explorado tanto por Dilma quanto por Aécio. Enquanto ele era amigo pessoal de Lula, também era um crítico ferrenho de Dilma. “Aécio vai puxar mais para o lado dele as críticas de Campos à Dilma. O PT deve explorar o lado mais emocional, a ligação de Campos com Lula.” Já Marina terá mais dificuldade. “Em 2010, ela era novidade. Não é mais.” Integram a coligação Unidos para o Brasil, o PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS.
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